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terça-feira, 7 de junho de 2011

Crise dos bombeiros: coronel diz que movimento pode se alastrar pela PM e que governador criou um monstro

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O Governador Sérgio Cabral é uma FRAUDE, trata o servidor estadual muito mal, essa é a opinião deles, basta perguntar para um policial, bombeiro, médico, professor, e etc.

Tenho recebido diversos e-mail's de Policiais Militares que estão se juntando aos Bombeiros Militares, o Coronel Paul tem razão, falta muito pouco para a PM se juntar aos heróis do fogo.

Não quero que isso aconteça. mas o Rio de Janeiro está há poucos passos de entrar em uma GRAVE crise na área de segurança pública devido a INCOMPETÊNCIA e AUTORITARISMO do Governador Sérgio Cabral.

Sérgio Cabral deveria voltar atrás o mais rápido possível, fazer uma retratação aos Bombeiros Militares, soltar os que foram presos, e iniciar uma negociação salarial o mais rápido possível.

O Rio de Janeiro agradece.
LIBERDADE PARA OS 439 BOMBEIROS MILITARES E NEGOCIAÇÃO SALARIAL JÁ !

Reprodução do jornal Extra on line.


"Estão jogando pólvora nessa fogueira e vão criar um monstro". Preso por causa do protesto dos bombeiros de sexta-feira, que culminou na invasão do quartel-general da corporação nesta sexta-feira, no Centro, o coronel da reserva Paulo Ricardo Paul, da Polícia Militar, acredita que, ao enfrentar os militares e mandar prender 439 praças, o governador Sérgio Cabral pode ter criado um precedente perigoso. Para o ex-corregedor da PM, os soldados podem se achar fortes o bastante para derrubar qualquer comandante-geral.
Paulo Ricardo Paul prevê ainda que o movimento pode se alastrar pela PM se não for debelado agora.
— Esse movimento começou como algo pequeno, virou um monstrinho e agora é um Godzila. Eles acham que podem derrubar qualquer comandante. E ainda podem ganhar o apoio da PM. Só da Costa Verde, havia 68 policiais apoiando a manifestação de sexta-feira. Os PMs poderão se aliar aos bombeiros porque, se conseguirem o aumento salarial, eles também teriam o mesmo direito. Se vale para um, vale para o outro — diz.
Para o coronel, os protestos não teriam motivação política:
— Foi o governador quem politizou a coisa por uma questão de vaidade, de não admitir que errou ao não ouvi-los. Ele só conseguiu fazer com que a crise fosse importada pela PM, com a intervenção do Batalhão de Operações Especiais. Agora que ele prendeu esses bombeiros, vai ter que recuar. O novo comandante, coronel Sérgio Simões, terá que ouvi-los e ceder em alguma coisa para apaziguar os ânimos.
Na opinião de Paul, o levante dos bombeiros é diferente do realizado por coronéis da PM, em 2007, reivindicando a mesma coisa: melhores salários e condições de trabalho para a tropa:
— A diferença é que o movimento dos bombeiros é composto por praças e nasceu no seio da tropa. Eles conitnuarão soldados, cabos e sargentos. No nosso caso, houve traições porque concederam favores a determinados oficiais.
O protesto chegou também ao Aeroporto Santos Dumont, onde militares que faltaram ao serviço foram substituídos por bombeiros civis. De acordo com a Infraero, a operação do lugar não foi ameaçada e permanece normal. A tática imita a adotada por militares no último dia 11 de Alagoas, onde conseguiram interromper os voos no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Rio Largo, na Região Metropolitana.
— Não acredito em riscos à população, mas, ao prender 439 homens, o governador desfalca a escala de serviço e provoca essas operações padrão, em que a tropa só sai à rua para emergências — avalia Paulo Ricardo Paul.
O coronel reclama também dos motivos que o levaram à prisão no Batalhão de Choque. O oficial foi preso pelo próprio comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte.
— Fui preso às 22h de sexta-feira e só me disseram o motivo da minha prisão no dia seguinte, no sábado, por indisciplina. Ninguém veio falar comigo para que saísse de onde estava. Se não, teria saído. E ainda me tomaram o telefone, o rádio e o notebook, cerceando meu direito à livre expressão — reclamou Paul, que também é blogueiro foi libertado pelo comandante-geral por volta das 14h30m de ontem.

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