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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Porque Construir em Estrutura Metalica?

Sou representante comercial da Squadrus Construtora e posso afirmar que as estruturas metálicas são as estruturas que apresentam melhor custo  x benefício


Marcos Gandra
(22) 998541440


Porque Construir em Estrutura Metalica? Construir com aço apresenta uma série de vantagens, já consagradas em todo o mundo, que devem ser levadas em consideração quando se escolhe o sistema construtivo da obra. Dentre essas vantagens podemos citar várias.

Estrutura Metalica 2
Fonte: Reprodução
A redução do custo do canteiro de obras causada principalmente pela redução do prazo de construção é um fator que não deve ser desprezado. Normalmente se considera que se, por exemplo, o prazo de construção é reduzido em 20% são de 20% a redução do custo de canteiro. Esse custo se deve principalmente a locações de equipamentos e materiais, despesas com pessoal, e com a administração.
Por que construir um edifício ou uma casa com estrutura metálica? Para responder a essa pergunta, é preciso antes avaliar as condições do entorno. Em terreno acidentado ou locais que dificultam os trabalhos de canteiro, a construção metálica pode trazer alguns benefícios: os componentes da estrutura são levados prontos e o trabalho se limita praticamente à montagem.
De modo geral, as estruturas metálicas são mais comuns na construção de edificações comerciais e industriais. O segmento residencial apresenta maiores dificuldades de viabilizar o uso de estruturas metálicas devido à necessidade de desembolso inicial muito alto e por serem obras baseadas em cronogramas físico e financeiro relativamente extensos.
O grande vilão de mercado é mesmo o de edifícios comerciais. Rapidez, pouco desperdício, prumo certo, desvios menores no orçamento e retorno financeiro mais rápido são as maiores vantagens proporcionadas por esse tipo de construção. É possível, ainda, abrir escadas entre andares e também escolher entre diversas opções de laje: pré-laje, steel deck ou toda espécie de laje protendida.
O entrave, porém, está primeiro no imposto em cascata sobre o aço e, depois, no perfil industrializado, que encarece o sistema. Os materiais industrializados, assim como os painéis pré-moldados, sofrem taxação de IPI e ICMS em cada etapa de industrialização, o que não ocorre com o concreto. “A carga tributária sobre a construção metálica é da ordem de 34% do custo da obra”, por esses custo indigna-se alguns consultores e engenheiros de projeto de estruturas metálicas.

Atualmente no Brasil, o custo nas construções convencionais de edificações de múltiplos andares, tem se dividido nas seguintes proporções:
  • 40% custo de mão de obra direta ou indireta;
  • 60% custo de materiais.
Estrutura Metalica 3
Fonte: Reprodução
Sabemos também que, para a realização de uma determinada operação, o custo global da mão de obra em campo é pelo menos, duas vezes maior do que em uma indústria, tomando-se como base de avaliação, a produtividade.

Portanto, a construção industrializada, traz consigo, possibilidade de reduções dos custos nestes dois aspectos:
  • Diminuição ao máximo das operações construtivas em campo, com consequente redução do número de homens/hora;
  • Projeto inteligente, para racionalização e utilização de materiais de melhor qualidade e de menores preços. Assim sendo, e conforme já falamos anteriormente, os custos globais de uma construção industrializada, via de regra, são inferiores ao de uma construção convencional. Estes devem ser avaliados, tomando-se todos os aspectos da obra, desde o planejamento, o projeto e a especificação e aquisição dos materiais, a mão de obra no canteiro, o gerenciamento e a construção propriamente dita.
Numericamente, em certos tipos de sistemas construtivos, a construção industrializada metálica, pode levar a uma economia de até 25%.

Premonta

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Mundo bizarro: Famílias desenterram, vestem e depois dão passeio com parentes mortos

Os indonésios da região de Sulawesi do Sul, na Indonésia, mostram uma dedicação incomum com seus antepassados, em um ritual assustador que beira o macabro. Eles desenterram os mortos, os limpam e dão um passeio com eles, como se tudo estivesse normal
Ele consiste em desenterrar os mortos, limpá-los para ficarem apresentáveis e vesti-los com roupas novas

O ritual é praticado principalmente nas aldeias de Toraja e é chamado de "Cerimônia de Limpeza de Corpos", praticado no mês de agosto

Após mudarem a aparência, é hora do passeio: os habitantes locais levam os mortos do cemitério onde estão enterrados para a casa onde nasceram
Os caixões onde eles estavam enterrados também são restaurados para serem utilizados novamente
Caso estejam muito velhos, os familiares compram um novo
Na vila, geralmente eles enterram os corpos em grandes pavimentos cimentados ou em cavernas locais, para preservarem os corpos o máximo possível
A origem do ritual está pavimentada na crença de que o espírito dos mortos deve retornar ao local onde nasceram
Nos vilarejos de Toraja, os rituais da morte são tão importantes quanto nascimentos e casamentos
Pessoas aguardam ansiosas para "rever" seus parentes e ajudar nos rituais de passagem das crenças deles
Os rituais hoje não são tão populares, mas ainda reúnem muitas pessoas
Os habitantes do local reúnem dinheiro o ano inteiro para satisfazerem os mortos
Ao final do dia, os defuntos voltam para os caixões por mais um ano
Nem crianças escapam do passeio dos mortos







Já na Guatemala, não existe tanto respeito com os mortos assim. Lá a lei é dura: se a família não paga a grana do aluguel do terreno onde estão enterrados os parentes deles, os mortos são despejado

E no meio dos corpos, eles até descobrem múmias que não se decompuseram
Os agentes de despejo não têm cerimônia: quebram os túmulos com martelos e jogam os corpos
Depois os retiram e geralmente nem abrem os compartimentos, como esse caixão de criança
Muitos reclamam que eles não demonstram nenhum respeito pelos que estão sepultados
Caso a família não compareça para retirar o corpo, o os agentes colocam todos os restos mortais em sacos plásticos e jogam em depósitos locais

Pilhas de sacos de lixo gigantes saem mensalmente dos cemitérios e são queimados ou enterrados com o lixo
Os caixões também têm o mesmo destino, e colocados em pilhas de madeira e despachados para o lixo, sem cerimônias
Caso uma família reivindique o corpo, eles são retirados das criptas individuais e colocados em ossários públicos
Os moradores locais classificam a sessão de limpeza como "macabra"
Algumas pessoas simplesmente levam os caixões para casa no transporte público
Áreas onde é proibido jogar lixo ficam cheios de sacos com ossos e restos mortais




R7

Morre cantor Cristiano Araújo

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O cantor Cristiano Araújo morreu na manhã desta quarta-feira (24) após sofrer um acidente de carro na BR-153, no km 614, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina, em Goiás. A informação foi confirmada pelo Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), para onde ele foi transferido.

Segundo os bombeiros, o cantor voltava de um show em Itumbiara, no sul do estado, quando veículo em que ele estava, um Range Rover, saiu da pista e capotou. O cantor chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Empresário do cantor, Antônio Pereira dos Santos já havia confirmado que a namorada de Cristiano, identificada como Allana Moraes, 19 anos, que estava com ele no veículo, morreu no local.

G1

terça-feira, 23 de junho de 2015

Campos dos Goytacazes vive bom momento e vira foco de investimentos imobiliários


Lorenge já tem dois empreendimentos na região e prevê mais um lançamento ainda em 2015.
Folha Vitória
Com a maior renda per capita do Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes vive um momento de grande crescimento e já se transformou em foco de oportunidades para investimentos imobiliários. De olho nesse cenário, a Lorenge, que já tem dois empreendimentos na região, prevê mais um lançamento ainda em 2015. No total, os investimentos chegam a mais de R$ 1 bilhão.
Segundo o presidente da construtora, José Élcio Lorenzon, a expectativa é de que o Norte fluminense continue em ritmo de crescimento, especialmente pelas demandas provocadas pela consolidação e início de operação do porto de Açu. “As novas indústrias geram empregos e, consequentemente, temos demanda por residências e escritórios. A ferrovia ligando Vitória ao Rio, que foi anunciada recentemente, deve alavancar esse porto como hub logístico”, explicou.
O foco está em unidades de médio e alto padrão. O último lançamento da Lorenge na região, o Facilità Pelinca, tem unidades de um e dois quartos, com suíte, sala com varanda e elevada qualidade em acabamentos e itens de lazer, além de ter conquistado a certificação ambiental AQUA (Alta Qualidade Ambiental).
O Spazio Wandenkolk, primeiro empreendimento da construtora em Campos, registrou sucesso de vendas e teve 80% das unidades comercializadas ainda na fase de lançamento.
Agora, a empresa se prepara para lançar seu terceiro empreendimento residencial na cidade. O projeto ainda está em fase de aprovação e a previsão de lançamento é novembro de 2015.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Preços dos imóveis do país tendem a aumentar, avalia Fiemg


Imóveis em construção



Imóveis em construção: Vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais diz que momento é bom para compra
Suzana Inhesta, do Estadão Conteúdo

BH - O vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e presidente da Câmara da Indústria da Construção (CIC/Fiemg), Teodomiro Diniz Camargos, afirmou que os preços dos imóveis no País tendem a aumentar neste ano, mesmo diante de uma fraca demanda.
Segundo ele, os custos de produção (insumos, mão de obra e terrenos) não vão arrefecer e as construtoras terão que repassar esse aumento de custos para os imóveis, para preservar margens que já estão "apertadas".
"Os preços, faz um tempo, estão estagnados e os lançamentos parados. É impensável falarmos em queda de valores, porque os custos estão subindo. A tendência é de aumento", disse em coletiva de imprensa na semana passada para o lançamento do Minascon/Construir Minas 2015, a ser realizado entre os dias 24 e 27 de junho, na capital mineira.
Camargos também comentou que esse é o momento ideal para se comprar imóveis, já que ainda há estoque e os repasses de custos ainda não foram feitos.
O vice-presidente da Fiemg afirmou que o envolvimento das grandes construtoras no País em esquemas de corrupção que estão sendo investigadas pela Operação Lava Jato atrapalha o desempenho do setor. "As grandes acabam passando seus projetos para as pequenas e médias empresas, que acabam postergando os seus", explicou.
Conforme dados apresentados pelo especialista, com base em informações da Fundação João Pinheiro, órgão ligado ao governo estadual, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil em Minas Gerais retraiu 4,9% em 2014.
"Para 2015, estamos caminhando para o segundo ano negativo. Mas a queda do PIB do segmento mineiro não será maior do que o nacional. Devemos acompanhar o País", afirmou.
Conforme projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o PIB da construção civil deve recuar 5,5% em 2015 ante 2014. No ano passado ante 2013, a retração foi de 2,6%. O desempenho pior em Minas do que no Brasil foi justificado, em parte, pelo especialista, pela utilização de metodologias diferentes.
O mau desempenho está sendo refletido na geração de empregos. De acordo com o executivo, com base em dados do Caged, no primeiro trimestre, o Estado demitiu 2.131 no setor (saldo líquido) ante contratação de 16.591 pessoas do mesmo período do ano passado. Em março de 2015, Minas Gerais tinha 359.876 trabalhadores da construção civil com carteira assinada, ante 361.466 de dezembro de 2014.
Ainda para este ano, Camargos não espera o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3. Para ele, a aprovação do pacote de ajuste fiscal e a sanção da nova lei da terceirização podem dar um viés positivo ao setor, minimizando a performance ruim esperada para o ano.
"Uma solução para que se retome os investimentos em infraestrutura é a realização intensa de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Mas o setor precisa vencer questões burocráticas, legislações urbanas e trabalhistas ineficientes, falta de mão de obra qualificada e avançar em programas de requalificação urbana", ressaltou.
Confiança e Minascon
A Fiemg também na semana passada o Índice de Confiança do empresário mineiro da construção (ICEICON-MG). Em abril, o indicador ficou em 31 pontos, queda de um ponto ante fevereiro (32 pontos) e menor do que o indicador nacional que ficou em 39,2 pontos.
Na comparação com abril de 2014, o índice diminuiu 15,2 pontos. Esse foi o 13º mês consecutivo no qual o ICEICON-MG apareceu abaixo da linha dos 50 pontos e registrando novo recorde de menor patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2010.
Sobre o Minascon/Construir Minas 2015, o vice-presidente da Fiemg informou que, por conta da crise atual, espera-se o mesmo volume financeiro e visitantes obtidos na edição do ano passado, de R$ 100 milhões em negócios e cerca de 30 mil pessoas circulando no evento.

Bancos privados disputam espaço de crédito para compra da casa própria

A cota máxima de financiamento é mais importante que os juros para o consumidor
Foto: Internet
Com o endurecimento das condições dos empréstimos imobiliários da Caixa Econômica Federal, para muitos compradores já vale mais a pena optar por bancos privados na hora de financiar a casa própria. No fim de abril, a estatal mudou suas regras, passou a exigir entrada de 50% a 60% do valor do imóvel em algumas linhas e abriu espaço para concorrentes, que fecham negócio exigindo ao mutuário pagamento inicial de apenas 20% do preço total. 
A desvantagem pode custar à Caixa a perda de parte da gigantesca fatia que detém do setor, estimada hoje em 70%, sobretudo entre os compradores de classe média e média alta. O desempenho do mercado, no entanto, ainda depende do grau de confiança das famílias, indicador que anda em baixa por causa do cenário recessivo do país.
Considerando a compra de um imóvel novo de R$ 750 mil, valor máximo do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - que permite o uso do FGTS - a diferença de condições pode significar a necessidade de desembolsar R$ 225 mil a menos para pagar a entrada. De acordo com simulações feitas nos sites dos bancos, enquanto o cliente da Caixa precisa pagar R$ 375 mil à vista e pode parcelar a outra metade em 35 anos, no Bradesco, por exemplo, é possível comprar o mesmo imóvel com entrada de R$ 150 mil, e financiamento dos R$ 600 mil restantes em 30 anos. No fim das contas, o valor total pago é menor no banco público - R$ 1,7 milhão, contra R$ 1,9 milhão no Bradesco - até porque o valor do empréstimo sobre o qual incidem juros foi bem mais baixo na Caixa. Mas para especialistas, o tamanho da entrada pesa mais na decisão de compra.
A cota máxima de financiamento é mais importante que os juros para o consumidor. Financiar só 50% é brincadeira, é praticamente travar o mercado. No mercado internacional, financiar até 90% (com 10% de entrada) não é nada de mais. A não ser que você tenha preços em bolha, não tem nenhum problema - defende João da Rocha Lima Jr., coordenador do núcleo de real estate da USP.
Há casos, porém, em que as taxas cobradas pela Caixa são mais altas. No exemplo do imóvel de R$ 750 mil, ela cobra juros de 10,4% ao ano, enquanto a concorrência chega a cobrar 9,5% ao ano.
No caso de imóveis usados, a desvantagem da Caixa é ainda maior. O mesmo acontece com os mais caros, enquadrados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Para comprar um usado de R$ 1,3 milhão, na Caixa a entrada exigida é de nada menos que R$ 780 mil, com parcelamento do restante em 35 anos. Já no HSBC, o desembolso inicial é de R$ 260 mil e o restante pago em até 30 anos. Procurada, a Caixa informou que as mudanças "estão relacionadas às tendências do mercado imobiliário e, também, foram impactadas pelo desempenho das captações líquidas em caderneta de poupança e da elevação da taxa Selic (a taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano)".
Este ano os saques da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 32,2 bilhões, minguando a principal fonte de recursos para o crédito imobiliário. Para amenizar o problema, o Conselho Monetário Nacional (CMN) liberou cerca de R$ 22,5 bilhões dos depósitos compulsórios para os bancos emprestarem a quem comprar a casa própria. Na mesma resolução, o governo mudou as regras de emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que terão que ser lastreados em financiamentos do SFH.
A decisão do CMN estimula os bancos privados a emprestar mais para a compra da casa própria. E a Caixa, que está com captação negativa na poupança, se beneficia da medida. Mas que não se espere crédito abundante e juros mais baixos com a concorrência no segmento. 


180 Graus 

Expansão imobiliária fora do eixo central de Campos dos Goytacazes-RJ



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Empresa mineira lança loteamento para a classe média em Donana, Campos
Divulgação
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Maquete do bairro planejado Bem Viver Campos, lançado pela Urbamais em Donana
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Urbanização através do Projeto Bairro Legal em Campos

Da Redação

O crescimento imobiliário fora do eixo central é um fenômeno que vem acontecendo já há algum tempo em Campos, mas ganhou força nos últimos anos, tanto que o município ocupa a 43ª posição no ranking entre as 100 melhores cidades do país para investir em imóveis. No Estado do Rio de Janeiro, o município ocupa a 5ª posição. O ranking foi publicado na edição deste mês da Revista Infomoney. Essa conquista se deve há alguns fatores como o desenvolvimento econômico na região, mas principalmente aos investimentos por parte da prefeitura em infraestrutura.

Além de ser reconhecidamente um município estratégico devido a sua localização, Campos sente os reflexos do desenvolvimento em função dos empreendimentos como o Porto do Açu, no município de São João da Barra (SJB), e do Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado, na divisa entre a cidade campista e a de Quissamã. Além disso, conta com universidades, hospitais públicos, particulares e conveniados, shoppings centers, sendo considerado um polo universitário e tem constantes investimentos em infraestrutura. Esse conjunto contribui para o bom desempenho no ranking, que leva em consideração fatores como área, densidade, empresas atuantes, produto interno bruto (PIB), empregos formais, taxa de urbanização, renda familiar, nível de instrução superior completo, entre outros.

Na análise do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Wainer Teixeira, "apesar de o Governo Federal ter reduzido o crédito imobiliário, empresários estão investimento em Campos por entender que a cidade está passando por um boom de desenvolvimento por conta do Porto do Açu e de Barra do Furado". Ele acrescenta que, em função desse crescimento, se faz cada vez mais necessário que a população se capacite para aproveitar as oportunidades.

Duplicação da RJ-216 valoriza a Baixada

Um dos exemplos a serem observados é a localidade de Donana, no distrito de Goitacazes, na Baixada Campista, área do município escolhida para a instalação de condomínios e bairros planejados, como o Bem Viver Campos, lançado recentemente pela construtora Urbamais, do Grupo MRV. De acordo com o consultor imobiliário Maurício Freitas, devido aos investimentos em infraestrutura, áreas fora do eixo central da cidade estão se valorizando, como é o caso de Goitacazes. Segundo ele, a tendência é de que o distrito cresça ainda mais, já que novos empreendimentos imobiliários estão chegando para somar com os que já estão implantados no local. "Sem sombra de dúvida, atualmente, aquela área significa um bom investimento. As melhorias feitas pelo governo municipal, como a duplicação da Rodovia RJ-216 (Campos-Farol de São Thomé), somadas às que serão realizadas pelas próprias construtoras responsáveis pelos empreendimentos, tendem a valorizar ainda mais o local", avaliou o consultor imobiliário.

Para o delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-RJ), o corretor Rodrigo Guimarães Ferreira, o setor imobiliário vê a região de Donana e Goitacazes como um dos principais vetores de expansão do município. "A Estrada dos Ceramistas, o Heliporto do Farol de São Thomé, o Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado, o Porto do Açu e a estrutura comercial que hoje já existe em Goitacazes são fatores que fortalecem, aceleram e consolidam aquela região como promissora. Diversas construtoras já reconheceram que esta região é interessante e aportaram vários empreendimentos, como loteamentos abertos, condomínios de luxo e até a verticalização de prédios residenciais", afirmou Rodrigo.

No local, de acordo com informações do secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Edilson Peixoto, as obras estão na fase de acréscimos no sistema de drenagem, asfaltamento e iluminação, além das ligações de redes de drenagem das ruas e a preparação para aplicação da última camada de asfalto em toda extensão da pista da rodovia, desde a rotatória de ligação da Estrada dos Ceramistas até a Avenida 28 de Março.

Programa Bairro Legal

Um dos principais programas da Prefeitura de Campos no que diz respeito à infraestrutura é o "Bairro Legal". Ao todo, 18 bairros do município foram contemplados pelo programa, que muito tem melhorado a qualidade de vida de milhares de pessoas que moravam em áreas de risco. Trata-se de um programa com amplo investimento na infraestrutura e urbanização, como novas calçadas, pavimentação das ruas, sinalização de trânsito, além de melhoria do sistema viário e tratamento paisagístico.

Um dos bairros contemplados foi o Parque Eldorado, em Guarus, onde mais de 100 ruas foram recuperadas, com construção de rede de água potável, rede de coleta de esgoto e rede de drenagem pluvial. As obras acabaram com os alagamentos nas ruas do entorno da Lagoa do Sapo, que invadiam as casas em períodos de fortes chuvas. As ruas receberam asfaltamento, construção de calçadas e sinalização viária.

A prefeitura providenciou ainda, junto à Concessionária Águas do Paraíba, a recuperação da Estação de Tratamento de Esgoto, que trata o esgoto coletado pelas redes em PVC, acabando com as fossas, que transbordavam em diversos pontos de topografia baixa do bairro. Todas as ruas receberam novo sistema de iluminação, que melhorou o aspecto urbano do bairro no período noturno, além de proporcionar mais segurança aos moradores e comerciantes.

Outros bairros remodelados foram: Donana, Ururaí, Residencial Santo Antônio, Penha, Jardim Ceasa, Novo Eldorado, Vila Industrial, Jardim Eldorado, Lapa, Estância e Solar da Penha. Atualmente, o programa está em andamento nos parques Esplanada, Jóquei II e Julião Nogueira. 

Chouest, dos EUA, dobra estrutura no Porto do Açu

Superporto de Açu

A Chouest decidiu adiantar em cinco meses o direito que tinha de adquirir mais áreas no porto e, com isso, praticamente dobrou sua estrutura no Porto de Açu


Rio de Janeiro - A americana Edison Chouest Offshore (ECO) anuncia nesta segunda-feira, 22, a antecipação de seus investimentos no Brasil para criar no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, a maior base de apoio às atividades de exploração e produção de petróleo em alto-mar (offshore) do mundo. De olho no crescimento da demanda, a empresa decidiu adiantar em cinco meses o direito que tinha de adquirir mais áreas no porto e, com isso, praticamente dobrou sua estrutura no Açu.
Prumo, dona do Porto do Açu, faz mistério sobre as cifras envolvidas no negócio. Mas a Edison Chouest dá uma pista ao revelar que o investimento de R$ 450 milhões para a construção da base de apoio offshore terá de dobrar com essa ampliação.
"Antecipamos o investimento para poder acelerar nossas obras. Após o contrato com a Petrobras, tivemos uma forte procura das empresas internacionais e estamos muito avançados nas negociações", disse Ricardo Chagas, diretor para a América Latina do Grupo Chouest e presidente da Brasil Port.
Em fevereiro, depois de um processo de licitação conturbado, a empresa americana fechou um contrato de R$ 2 bilhões com a Petrobras para fornecer serviços portuários para as plataformas na Bacia de Campos com a utilização de seis berços de atracação de navios no Açu. A Chouest venceu a licitação em novembro, mas o contrato só foi assinado meses depois, por causa de uma ação judicial da prefeitura de Macaé, região onde se localiza a maior produção de petróleo do País.
Com a ampliação acertada este mês, a empresa terá agora capacidade para atender 15 navios ao mesmo tempo, incluindo os seis berços destinados exclusivamente às embarcações da Petrobras. Uma estrutura bem maior do que os seis berços do Porto de Macaé, no Rio de Janeiro, onde a maior parte das atividades offshore da Petrobras oriundas da Bacia de Campos é realizada.
A previsão é de que pelo menos os primeiros três berços no Açu estejam concluídos até novembro. O projeto inclui ainda a instalação de um estaleiro de reparo naval para atender suas embarcações e de terceiros. No Brasil, a americana tem 70 embarcações de apoio marítimo offshore operando para aPetrobrasShell, Queiroz Galvão, Total, Repsol e Statoil. Já o estaleiro é previsto para entrar em operação a partir do primeiro semestre de 2017.
"O investimento da Chouest dá um selo de qualidade ao Porto do Açu. Além disso, também deve atrair novas indústrias para cá", afirmou o presidente da Prumo, Eduardo Parente. "A Edison Chouest é a líder no setor de apoio offshore. É mais uma prova de que o Porto do Açu será o principal polo para o setor de oleo e gás", completou.
A construção de um estaleiro pelo grupo americano minimiza a perda causada ao porto pela crise da OSX, empresa de construção naval criada pelo empresário Eike Batista para atender a demanda do setor e que hoje está em recuperação judicial. Quando o Açu foi idealizado por Eike, antes da venda da companhia para a Global Energy Partners em agosto de 2013, o objetivo era fazer da OSX o grande estaleiro fornecedor da Petrobrás para suas investidas na exploração de petróleo e gás no pré-sal. A derrocada do grupo interrompeu os planos.
Com uma área de 1.030 metros de frente de cais, a previsão é de que a unidade da Chouest movimente 10,8 mil navios por ano. O presidente da Prumo ressaltou ainda que o grupo americano ficará com uma retroárea de cerca de 600 mil metros quadrados, o que também é um diferencial importante na atração das atividades offshore para o Açu. No Porto de Macaé, por exemplo, a retroárea é de apenas 50 mil quadrados. É nesse espaço que se faz o armazenamento das cargas e, muitas vezes, se localiza o desembaraço aduaneiro. Além disso, ponderou Parente, a estrutura e as tecnologias utilizadas no Açu são mais modernas, o que gera maior eficiência e rapidez nas atividades dos clientes. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.