No início do mês de junho, denunciei aqui no blog, que o presidente da Câmara do Rio, Jorge Felipe chamou ao seu gabinete minha filha, a vereadora Clarissa Garotinho e a alertou, que foi avisado por pessoas do TRE que seu mandato seria cassado. Disse que gostava muito dela, que vinha fazendo um bom trabalho como vereadora, mas que – como todos sabem – havia por trás de tudo a intenção de me atingir e lamentou a iminente cassação.
Pois, hoje, às 17h, o TRE vai se reunir para julgar o pedido de cassação de Clarissa. Já fomos avisados que a decisão está tomada. Clarissa será cassada porque saiu do PMDB. Mas é bom que todos tomem conhecimento da situação.
Clarissa não trocou de partido, entrou para o PR, onde é candidata a deputada estadual, por opção, não lhe deram outra alternativa. Com a minha saída do PMDB, Cabral e seus aliados começaram a persegui-la no partido. Ela era presidente eleita da Juventude do PMDB e sem qualquer explicação, intempestivamente, a destituíram do cargo, para colocar em seu lugar o filho de Cabral. Nem para as reuniões da executiva do partido ela era convocada, mesmo sendo 3ª vice-presidente do PMDB no Estado.
Clarissa disse aos dirigentes do PMDB, que em respeito à Lei Eleitoral ia permanecer no partido. Avisaram-na então que iria ser expulsa e foi proibida de usar a sigla do partido e com isso, como vereadora não podia mais participar de CPIs. A mesma lei eleitoral diz que em caso de perseguição política ou discriminação pessoal é permitida a saída de uma sigla partidária sem a perda de mandato. Querem mais perseguição do que essa?
É mais um capítulo das perseguições que venho sofrendo. Me dói ver que minha filha está sendo atingida, não por ter cometido alguma irregularidade, pelo contrário, tentou de todas as formas permanecer no PMDB, em cumprimento à lei. A cassação de Clarissa faz parte do plano arquitetado por Cabral e seus aliados para me destruir politicamente e na sua falta de escrúpulos se voltam contra a minha filha.
Tentaram impedir minha candidatura. Cassaram Rosinha, por causa de uma entrevista de rádio, concedida ao meu programa, em 2008, antes do período eleitoral e terá que aguardar o julgamento do mérito pelo TSE, fora de prefeitura, ao contrário dos prefeitos que foram cassados por improbidade administrativa ou desvio de dinheiro público, que continuam no cargo até à decisão final. Até o meu programa da Rádio Melodia, que apresento há anos, foi tirado do ar e no lugar dele, colocaram o presidente da ALERJ, Jorge Picciani.
É muito triste, ainda mais quando acompanhando o trabalho de Clarissa constato que vem realizando um excelente trabalho lutando contra as férias prolongadas dos vereadores, contra a cobrança da Taxa de Iluminação Pública, acompanhando e fiscalizando os abusos da Operação Choque de Ordem, enfim, sempre atuante, sempre vibrando e com a garra da juventude defendendo o povo da cidade do Rio de Janeiro.
É uma tremenda injustiça. Mas deixo bem claro, para que não paire qualquer dúvida, que mesmo Clarissa tendo o mandato cassado, como já fomos avisados que vai acontecer, isso de forma alguma interfere na sua candidatura a deputada estadual (22.345).
A candidatura de Clarissa estará de pé e estou certo que a sua votação será ainda mais expressiva do que foi para a Câmara de Vereadores, quando foi a revelação das urnas. O povo sabe que ela está sendo vítima de uma grande perseguição e injustiça e lhe dará o mandato, para que na Assembléia Legislativa possa dar continuidade ao seu trabalho em defesa da população, principalmente os mais humildes.
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