No discurso, o prefeito de Italva também fez propaganda negativa de outros candidatos. E, a pretexto de garantir o compromisso assumido com os candidatos representados, formula seus “pedidos” aos ouvintes em tom ameaçador. Ao fim da reunião, ele incita os servidores a trabalharem pelas campanhas na colocação de propaganda em suas casas e carros.
Segundo o aúdio obtido pelo Ministério Público Eleitoral, o secretariado da prefeitura encontra-se firmemente engajado na campanha, o que corrobora a imputação do abuso de poder político, “já que fácil imaginar como se sente um servidor contratado diante da perspectiva de que sua chefia imediata está diretamente envolvida no projeto da campanha”, afirma a Procuradoria Regional Eleitoral, na ação ajuizada junto ao TRE-RJ.
As provas também mostram que o empenho do prefeito se dá em cumprimento a acordo assumido com os candidatos beneficiados, de onde se infere sua ciência e aquiescência com os métodos ilícitos de obtenção de votos aqui descritos.
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