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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eleições para deputado federal no Rio de Janeiro: projeções

Com base no desempenho individual dos candidatos e dos partidos nas eleições anteriores, somados a outros critérios, como o fato da coligação ter ou não candidatos a cargos majoritários (e eles serem ou não competitivos), este blog (http://www.blogdocampbell.com.br) fez uma projeção sobre como deve ficar a bancada do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados.
Ressalte-se que não se trata de um estudo científico, nem tão pouco tem qualquer embasamento em pesquisas eleitorais. É apenas um exercício que este blogueiro decidiu compartilhar com seus leitores.
(OBS.: Caso você não saiba como são eleitos os deputados, neste artigo tem as explicações sobre cálculo do quociente eleitoral)


PMDB-PSC-PP


12 a 14 deputados
80 mil votos
É a coligação que deve fazer o maior número de deputados no Rio. Entre 12 e 14 deputados. Além da nominata forte, se beneficia do fato de ser o partido do atual governador, candidato à reeleição e líder nas pesquisas. É, por outro lado, também a mais concorrida, com 13 candidatos disputando à reeleição, além de pelo menos outros 10 nomes fortes (ex-prefeitos, ex-secretários, etc). Devem ser necessários cerca de 80 mil votos para se eleger nesta coligação.


PSDB-PPS-DEM


8 a 9 deputados
60 mil votos
Ao se unirem numa mesma chapa, PPS-DEM e PSDB formaram uma chapa também muito forte. São sete deputados federais candidatos à reeleição e mais quatro ou cinco nomes fortes correndo por fora. Deve eleger oito ou nove deputados e, com 60 mil votos, um candidato deve assegurar vaga por esta coligação, que está mais equilibrada do que a coligação PMDB-PSC-PP.


PT


6 a 7 deputados
60 mil votos
O PT apresentou uma nominata forte, tem a tradição do voto de legenda, e ainda pode ser beneficiado pelo bom desempenho da candidata a presidente, Dilma Rousseff no Rio. Dos seis deputados federais do partido, cinco buscam a reeleição e são reforçados por uma trinca forte: Alessandro Molon, deputado estadual campeão de votos, Benedita da Silva, ex-governadora e Vladimir Palmeira, ex-deputado que foi candidato a governador em 2006. Deve eleger seis ou sete deputados e devem ser necessários 60 mil votos para assegurar a vaga.


PR


5 a 7 deputados
40 mil votos
Basicamente, a coligação depende do desempenho do ex-governador Anthony Garotinho com puxador de votos para determinar o número de vagas e, consequentemente, o número mínimo de votos. Como o partido tem candidatos com votações médias, um candidato deve assegurar vaga nesta coligação se alcançar 40 mil votos. A expectativa deve ser eleger entre 5 e 7 deputados.


PDT


2 a 3 deputados
60 mil votos
O PDT deve eleger pelo menos dois deputados federais, podendo chegar a três a depender do desempenho dos seus dois principais candidatos, os atuais deputados Brizola Neto e Miro Teixeira. Chegando a três, o terceiro deve ser eleito com 60 mil votos.


PV


2 a 3 deputados
40 mil votos
O PV tem apenas um puxador de votos, Alfredo Sirkis, que se elegeu vereador no Rio de Janeiro nas eleições passadas com 50 mil votos. Como principal nome do partido, tem ocupado espaço diferenciado na propaganda eleitoral na TV e no Rádio. O partido deve eleger seguramente dois, podendo eleger o terceiro, dependendo do desempenho de Sirkis e de quanto a dupla verde Gabeira/Marina vai “puxar” para a legenda do PV. É possível que com 40 mil votos se assegure lugar na Câmara.


PCdoB


1 a 3 deputados
70 mil votos
O mais provável é que o PCdoB eleja dois representantes. Neste caso, o segundo deve entrar com cerca de 70 mil votos. Em uma situação pessimista e pouco provável poderia ficar com apenas um representante e, numa situação otimista e, igualmente pouco provável poderia chegar a três representantes.


PSB-PMN


1 a 3 deputados
70 mil votos
Idem ao PCdoB.


PTB / PTN / PSDC / PHS / PTC


1 a 3 deputados
40 mil votos
Vale a regra do PCdoB e PSB. Deve eleger dois, podendo eleger apenas um representante num cenário negativo e a três num cenário super positivo. A diferença é que, ao contrário do PCdoB e do PSB, esta coligação é mais equilibrada, sem grandes puxadores de voto, o que deve fazer o segundo deputado eleito com cerca de 40 mil votos.


PSOL


0 a 2 deputados
100 mil votos
O PSOL trabalha pela reeleição do deputado Chico Alencar, que tradicionalmente, ultrapassa a casa dos 100 mil votos. É muito difícil conseguir eleger o segundo, da mesma forma que é pouco provável que fique sem representante.


PRB


0 a 2 votos
100 mil votos
Se o PSOL trabalha pela reeleição de Chico Alencar, esta nominata trabalhará pela eleição do candidato Vitor Paulo, ligado à Universal. Da mesma forma, o candidato deve bater a casa dos 100 mil votos e garantir a sua vaga.


PSL / PRTB / PRP


0 a 2 deputados
40 mil votos
O mais provável é que esta coligação eleja apenas um deputado com votação na faixa de 40 mil votos.


PSTU e PCB


O PSTU que registrou apenas seis candidatos, sem coligação, e o PCB que, também não se coligou e registrou apenas um candidato, não devem conseguir eleger deputados federais pelo Rio.


http://www.blogdocampbell.com.br/#ixzz0xYPgBj9j

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