O deputado estadual e apresentador Wagner Montes (PDT) e o ex-governador Anthony Garotinho (PR) confirmaram o favoritismo e foram eleitos com votações recordes: Wagner, com 528.628 votos, o equivalente a votação de 10 estaduais bons de voto; e Garotinho, com 694.862 votos; também equivalente a 10 federais bons de voto. Fora eles, para estadual e federal, surgiram outros campeões de votos.
Com tanto voto concentrado nas mãos de poucos, aliado a outro fator, que foi o aumento no número de candidatos, fez com que a votação da maioria dos eleitos caísse. Wagner Montes puxou um exército de 11 deputados para o PDT, que faz do partido a segunda maior bancada na Alerj, com um deputado a menos que o PMDB.
O PMDB, aliás, teve sua bancada reduzida de 17 para 12 deputados. Entrou o novato Bernardo Rossi, vereador em Petrópolis e Rafael Picciani, filho do presidente da Alerj, Jorge Picciani, que concorreu e perdeu para o Senado. Os outros 10 são reeleitos, porém isso significa que sete deputados de mandato do PMDB ficaram de fora.
Outro destaque nessas eleições para deputado federal no Rio ficou por conta do PSOL. Seus dois deputados, Chico Alencar (federal) e Marcelo Freixo (PSOL), fizeram votações excepcionais e ajudaram a eleger mais um deputado federal cada um, com pequenas votações.
Blog do Campbell
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