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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Clarissa vai dar voz ao interior na Assembléia




Criar lei específica para obrigar empresas com incentivos do governo a abrirem vagas para o primeiro emprego sem experiência. Este será o primeiro projeto de lei de Clarissa Garotinho, a deputada mais votada pelo PR para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Vereadora em seu primeiro mandato na cidade do Rio de Janeiro, Clarissa, filha do casal Anthony e Rosinha Garotinho, agradeceu ontem a população de Campos e municípios da região, através do rádio, os votos que recebeu na região no último domingo.

Ela foi eleita com 118,9 mil votos pelo partido liderado por Garotinho e anunciou que a partir de janeiro, inicia uma gestão parlamentar participativa com escritórios regionais para dar voz ao povo. “Assim que eu assumir a cadeira na Alerj, vou instalar em Campos e no Noroeste Fluminense, escritórios políticos, para que as populações possam ter participar na minha gestão parlamentar. Vou dar voz ao povo de Campos, de São Francisco de Itabapoana, de São João da Barra, de Quissamã, de Carapebus e também das cidades do Noroeste do estado, que com muito carinho confiaram em meu nome e no trabalho dos meus pais, votando em mim”, anunciou a jovem, eleita deputada aos 27 anos de idade. “Quero agradecer a todos. Muito obrigada pelos oito mil votos que obtive em Campos, cidade que nasci, que amo muito e vou representar na Alerj”, agradeceu Clarissa.

Perguntada sobre seu primeiro projeto de lei na Assembléia Legislativa, Clarissa revelou:
“Minha primeira lei será a favor da juventude. Vou apresentar um projeto de lei que obrigue todas as empresas que receberem incentivos do governo do Estado a disponibilizarem 10% das vagas para o primeiro emprego de jovens sem experiência”, anunciou.

Clarissa faz críticas ao governo Cabral e diz que não irá fazer oposição sistemática

Sobre seu posicionamento na Alerj, frente ao governo Sérgio Cabral, eleito no primeiro mandato com apoio de Garotinho e Rosinha, e depois se tornou adversário político, pondo fim a importantes programas sociais, Clarissa foi enfática: “Não vou fazer oposição sistemática, mas precisamos travar discussões de interesse coletivo. A política de segurança pública tem equívocos. As UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) são boas, mas avisar aos criminosos quando eles vão ter que sair, coloca em risco a segurança de outras comunidades. Cidades do interior, como Friburgo, sofrem uma crescente onda de violência, na medida que criminosos são expulsos de comunidades do Rio. É preciso uma política séria, que prenda os marginais, e não os deixe migrar livremente para atormentar as cidades no interior. Há, por exemplo, o caso da mulher do governador que trabalha num escritório de advocacia que defende empresas que são concessionárias do governo do estado. O escritório da mulher do governador cresceu 9.000% em apenas quatro anos e isso é uma afronta à sociedade e não pode continuar”, pontuou Clarissa, numa referência à participação da advogada Adriana Anselmo, que defende por exemplo a Supervia, que explora os serviços de transporte ferroviário.

Fonte: O Diário

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