300 MIL PELA MORTE DE JOSIAS...
A morte do ex-deputado federal e coronel reformado da Polícia Militar Josias Quintal custaria R$ 300 mil. Porém, o delegado titular da 146ª Delegacia Legal (DL/Guarus), Márcio Caldas, afirmou ontem, em entrevista coletiva à Imprensa, que o crime foi mal sucedido, pois os bandidos foram terceirizados e erraram o alvo, matando o secretário de Indústria e Comércio de Aperibé, Waldemar Linhares Duarte. A primeira fase das investigações sobre o crime e marcou o cenário político está perto de ser concluída. Além da prisão de Maximiliano Rocha da Conceição, 33 anos, efetuada no último sábado, a polícia tenta cumprir dois mandados de prisão.
Um empresário de Santo Antônio de Pádua - cujo nome e o ramo em que atua não foram revelados - já é considerado foragido da Justiça. De acordo com o delegado Márcio Caldas, o empresário foi contratado pelo mentor do crime para executar o ex-deputado por R$ 300 mil. “Porém, ele terceirizou o serviço, contratando Maximiliano e outro comparsa, e só pagaria R$ 10 mil a cada um e embolsaria R$ 280 mil”, afirmou Caldas.
Segundo o delegado, ainda esta semana deve ser expedido pela Justiça de Pádua um terceiro mandado de prisão, desta vez contra o comparsa de Maximiliano, cujo nome não foi revelado para não atrapalhar as investigações. “Em depoimento, Maximiliano informou que, 10 dias antes do crime foi procurado pelo empresário, que o levou até a propriedade onde deveria acontecer o crime, contra o proprietário do imóvel. Com isso, tenho em mãos que o alvo dos bandidos era o dono do sítio, portanto, Josias Quintal, ex-secretário de Segurança Pública do Rio. A elucidação do homicídio está desenhando uma motivação política, cujo mandante seria um político com mandato. A Polícia tem um suspeito, mas não temos provas ainda contra ele.
Fonte- O Diário e Blog do Cláudio Andrade
Fonte- O Diário e Blog do Cláudio Andrade
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