Desembargador relator teve dúvidas durante sustentação oral do advogado de defesa
Carolina Franco, do R7
Eugênio Moraes/Jornal Hoje em Dia
Foto de arquivo de Bruno Fernandes sendo levado a prestar depoimento
A sessão do julgamento sobre o pedido de liberdade ao goleiro Bruno Fernandes, que teve início às 13h30 desta quarta-feira (6) na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi adiada em Belo Horizonte. O intervalo ocorreu porque o desembargador Dorgaal Andrada pediu vistas ao processo.
O magistrado, que é relator do caso, teve dúvidas durante a sustentação oral do advogado de defesa, Cláudio Delladone Júnior, acusado de matar a ex-amante Eliza Samudio. O julgamento deve ser retomado na próxima quarta-feira (13).
Segundo o TJ-MG, os advogados do goleiro entraram com o pedido de habeas corpus no dia 25 de fevereiro deste ano para pedir que Bruno seja solto.
Bruno está preso desde julho de 2010. Em entrevista ao R7, Delladone afirmou que o goleiro tem televisão e água quente em sua cela no presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com Dalledone, Bruno usufrui dos mesmos direitos oferecidos aos outros presos, tais como, banho quente, TV e direito a visita da família e íntima da noiva, a dentista Ingrid Oliveira. Dalledone diz que está tudo dentro da lei.
Bruno está preso desde julho de 2010. Em entrevista ao R7, Delladone afirmou que o goleiro tem televisão e água quente em sua cela no presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com Dalledone, Bruno usufrui dos mesmos direitos oferecidos aos outros presos, tais como, banho quente, TV e direito a visita da família e íntima da noiva, a dentista Ingrid Oliveira. Dalledone diz que está tudo dentro da lei.
Segundo ele, por exemplo, no caso da visita íntima, a companheira de Bruno fez os exames necessários e apresentou a documentação exigida pelo sistema penitenciário de Minas Gerais.
O advogado ainda afirmou que Bruno está isolado do convívio com outros presos e divide sua cela apenas com seu amigo Macarrão, também acusado de envolvimento no assassinato de Eliza.
Relembre
O advogado ainda afirmou que Bruno está isolado do convívio com outros presos e divide sua cela apenas com seu amigo Macarrão, também acusado de envolvimento no assassinato de Eliza.
Relembre
A polícia diz que Eliza Samudio foi sequestrada com seu filho - na época com quatro meses - no Rio de Janeiro, no dia 4 de junho e levada para Minas Gerais. Segundo a polícia, a jovem foi mantida com o bebê no sítio de Bruno em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte e, dias depois, foi morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, também na região metropolitana.
Apesar de a polícia ainda não ter encontrado o corpo de Eliza, o delegado que cuida do caso diz que as investigações concluem que ela está morta.
Quatro réus do caso ainda estão presos: o goleiro Bruno Fernandes, o amigo dele Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, o primo Sérgio Rosa Sales e o Bola, que é ex-policial civil. Outros quatro acusados, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza - ex-mulher de Bruno -, a ex-amante do jogador Fernanda Gomes de Castro, Elenilson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, responderão ao processo em liberdade. Todos deverão ir a júri popular.
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