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sábado, 16 de julho de 2011

Os irmãos Picciani se elegeram fraudando declaração ao TRE



O clã Picciani, além fraudar declaração de renda, campeão de propaganda irregular (Reprodução do UOL)
O clã Picciani, além fraudar declaração de renda, campeão de propaganda irregular (Reprodução do UOL)


Os deputados Leonardo Picciani (federal) e Rafael Picciani (estadual), os irmãos Picciani, filhos do ex-presidente da ALERJ conhecido como “o Rei do Gado”, fraudaram a declaração de bens que apresentaram ao TRE para se candidatarem nas últimas eleições. Abaixo, eu reproduzo os documentos que comprovam a fraude.

No caso de Leonardo Picciani ele declarou ao TRE possuir 2.020 cotas da empresa Agrobilara (os negócios com gado) no valor de R$ 712.221. Acontece que na alteração contratual efetuada na Junta Comercial de Minas Gerais, em 6 de fevereiro de 2009, com a incorporação da empresa AgroVaz, conforme consta do contrato, a participação acionária de Leonardo Picciani é de R$ 2.020.000. Ou seja, sonegou a informação ao TRE, fraudando sua declaração de renda em R$ 1.307.779.

Mas vamos ao caso do irmão caçula, o menino prodígio dos negócios da família, o deputado estadual Rafael Picciani. Na sua declaração de renda ao TRE informa possuir 2.020 cotas da mesma empresa Agrobilara, no valor de R$ 1.749.000. Porém com a aquisição da AgroVaz, em 2 de fevereiro de 2009, de acordo com a divisão societária tinha R$ 2.020.000. Fraudou a declaração em R$ 271 mil.

Observem que a fraude é tão mal feita, que salta aos olhos. Vejam que os irmãos Picciani declaram cada um, o mesmo número de 2.020 cotas da Agrobilara. Mas na declaração de Leonardo as mesmas cotas valem R$ 712.221. Já na do irmão Rafael, as mesmas 2.020 cotas valem R$ 1.749.000. E no final os dois mentiram para o TRE porque valem R$ 2.020.000.

Abaixo vocês verão a declaração oficial ao TER, a alteração na Junta Comercial de Minas Gerais e a divisão societária e o respectivo valor, de acordo com o contrato, com a incorporação da AgroVaz.

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Em tempo: Daqui a pouco a denúncia da revista VEJA sobre mais uma negociata do governo Cabral, com as impressões digitais de Pezão.

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