O
PPL (Partido Pátria Livre) que o presidente da Câmara Municipal de
Campos, Nelson Nahim, comandará em Campos — a filiação ocorre nesta
sexta-feira —, ainda não tem candidatos certos para as eleições
municipais de 2012. O Globo Online traz uma ampla matéria sobre a nova
agremiação, que é originária do Movimento Revolucionário 8 de Outubro
(MR-8) — um núcleo informal do PMDB desde a década de 1970.
O presidente regional do PPL, Arapuan Santos, revela que, no Rio, o
partido não deve concorrer à prefeitura, mas sim tentar alianças com
partidos de esquerda, como PT, PDT, PSB e o próprio PMDB. Admite que,
em 2012, a legenda pretende apostar nas cidades de Campos, Duque de
Caxias, Nilópolis, Macaé, Niterói, São Gonçalo, Volta Redonda, Resende,
Friburgo, Teresópolis, Carmo e Sumidouro – e deve inclusive lançar
candidatos a prefeito em alguns desses municípios.
O PPL é o 29º partido do Brasil e sua criação foi criticada pelo
presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, logo após o
deferimento de seu registro. Para o jurista, a formação de um novo
partido revela que o Brasil está inovando na ciência política. “Estamos
indo além do pluripartidarismo, estamos ingressando no
hiperpartidarismo. É uma novidade que criamos no Brasil”.
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