Reprodução: Semíramis e Tamuz |
Relatos históricos mostram a existência de uma mulher chamada Semíramis.
As fontes revelam que ela era conhecedora da promessa feita a Adão e
Eva que suscitaria um descendente da mulher para pisar a serpente (Gn
3:15). Assim teve um filho supostamente de maneira milagrosa e lhe deu o
nome Tamuz.
Este
foi apresentado como o libertador prometido e assim começou a ser
adorado juntamente com sua mãe, dando início a uma prática de adorar o filho salvador e a mulher escolhida para concebê-lo.
Em sua época o profeta Jeremias chegou a condenar a entrega de oferendas a Semíramis, conhecida como “rainha do céu”
(Jr 7:18; 44:17-19,25), como também a adoração a Tamuz que havia sido
morto por um javali e supostamente ressuscitado (Ez 8:17).
Entretanto
todo esse culto pagão se alastrou por toda a Mesopotâmia chegando até a
Síria e a Canaã. Então o uso de imagens de Semíramis segurando uma
criança foi difundido chegando a Fenícia e a partir de lá, conquistou
toda a terra.
No Egito foram conhecidos como Ísis e Hórus, no panteão egípcio são Osíris e Isis; na Grécia como Afrodite e Eros, Tamuz também é apresentado como Adonis; na Itália como Vênus e Cupido. Assim todo esse sistema religioso pagão da Babilônia teve ramificações, tendo relação estreita com outros deuses, sendo Tamuz associado a Baal e a Dagon, o deus-peixe, também chamado de “guardião da ponte”.
No Egito foram conhecidos como Ísis e Hórus, no panteão egípcio são Osíris e Isis; na Grécia como Afrodite e Eros, Tamuz também é apresentado como Adonis; na Itália como Vênus e Cupido. Assim todo esse sistema religioso pagão da Babilônia teve ramificações, tendo relação estreita com outros deuses, sendo Tamuz associado a Baal e a Dagon, o deus-peixe, também chamado de “guardião da ponte”.
Logo,
naquela época, o mundo passou a ser influenciado de alguma maneira por
este paganismo. Que era predominante entre os imperadores, inclusive
eles mesmos se colocavam como líderes destes cultos.
Depois
da morte de Jesus e também dos fundadores da igreja primitiva, passado o
período de perseguição o cristianismo ascendia. Então o império romano
através de Constantino em 313 d.c oficializou o Cristianismo como a
religião do império, e todos foram obrigados a se dizerem cristãos.
Constantino era muito mais que um imperador - ele era o chefe da igreja
e, portanto colocou em uso sua hereditária “bagagem pagã” causando uma
separação entre os professos e os verdadeiros cristãos.
Assim os que ficaram ao seu lado absorveram suas idéias (ordens). A mistura cristã-pagã na religião foi imposta por ele e aceita sem o menor problema, afinal geralmente o homem sempre prefere ser guiado por instintos e aparências que pela palavra de Deus.
Com isso logo tivemos a introdução do culto à mãe e filho no cristianismo.
Com o decorrer do tempo, na igreja cristã; era, para muitos “convertidos”, irresistível a idéia de fundir práticas herdadas de antigas religiões ao culto cristão, e isso é patente também em nossos dias.
Por - Washington Luiz
Pastor jornalista graduando em Teologia
*Artigo elaborado com informações da Faculdade Alpha de Teologia.
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