O funcionário do Banco Central Ricardo Neis, 47 anos, que assumiu ter atropelado um grupo de ciclistas na última sexta-feira, em Porto Alegre (RS), afirmou nesta segunda-feira que não teve "alternativa" a não ser avançar com o carro sobre os manifestantes da Massa Crítica. "Eles me agrediram. Eu tive que fazer isso", afirmou, após depor por cerca de três horas e meia no Palácio da Polícia.
"Eu estava passando com meu filho ali e fui agredido pelos ciclistas. Estou tremendamente transtornado com tudo o que aconteceu. Lamento muito o que aconteceu com eles (ciclistas) todos, mas eu não tive outra alternativa. Eu estava sendo agredido, eles quebraram o retrovisor", disse.
Por volta das 19h de sexta-feira, o movimento Massa Crítica promovia um passeio ciclístico em favor do uso das bicicletas no tráfego urbano. Mais de 100 pessoas participavam da manifestação, que bloqueava a rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa. Na altura da rua Luiz Afonso, o motorista, em um Golf preto, acelerou e atingiu os ciclistas. A maioria escapou do atropelamento, mas 10 ficaram feridos, sendo oito com lesões, que foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro.
Neis afirmou que apenas alguns integrantes do grupo impediam sua passagem e batiam em seu carro. "Não eram todas as pessoas do movimento, era um pessoal que estava mais atrás", disse o motorista - se referindo aos ciclistas que evitavam que os carros passassem de "espécie de milícia".
Questionado sobre porque fugiu do local, Neis respondeu: "se eu ficasse lá, seria linchado". "Eu estou chocado, não consigo dormir", afirmou. Ele disse ainda que não abandonou o carro, encontrado no dia seguinte pela polícia. Segundo Neis, ele deixou os documentos no veículo.
Segundo o advogado de Neis, Luís Fernando Albino, seu cliente não se entregou antes porque estava "chocado" com os acontecimentos. Mais cedo, o defensor alegou que o atropelamento ocorreu porque o motorista tentou proteger o filho de 15 anos de supostas agressões.
O advogado que representa os ciclistas, Pablo Weiss, afirmou que muitas vítimas não registraram boletim de ocorrência. "Peço que essas pessoas procurem a polícia, porque o nome de todas as vítimas não consta no boletim de ocorrência". Segundo Weiss, os participantes ainda serão chamados para prestar depoimento e, na quinta-feira, ocorre uma reunião com os ciclistas.
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"Eu estava passando com meu filho ali e fui agredido pelos ciclistas. Estou tremendamente transtornado com tudo o que aconteceu. Lamento muito o que aconteceu com eles (ciclistas) todos, mas eu não tive outra alternativa. Eu estava sendo agredido, eles quebraram o retrovisor", disse.
Por volta das 19h de sexta-feira, o movimento Massa Crítica promovia um passeio ciclístico em favor do uso das bicicletas no tráfego urbano. Mais de 100 pessoas participavam da manifestação, que bloqueava a rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa. Na altura da rua Luiz Afonso, o motorista, em um Golf preto, acelerou e atingiu os ciclistas. A maioria escapou do atropelamento, mas 10 ficaram feridos, sendo oito com lesões, que foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro.
Neis afirmou que apenas alguns integrantes do grupo impediam sua passagem e batiam em seu carro. "Não eram todas as pessoas do movimento, era um pessoal que estava mais atrás", disse o motorista - se referindo aos ciclistas que evitavam que os carros passassem de "espécie de milícia".
Questionado sobre porque fugiu do local, Neis respondeu: "se eu ficasse lá, seria linchado". "Eu estou chocado, não consigo dormir", afirmou. Ele disse ainda que não abandonou o carro, encontrado no dia seguinte pela polícia. Segundo Neis, ele deixou os documentos no veículo.
Segundo o advogado de Neis, Luís Fernando Albino, seu cliente não se entregou antes porque estava "chocado" com os acontecimentos. Mais cedo, o defensor alegou que o atropelamento ocorreu porque o motorista tentou proteger o filho de 15 anos de supostas agressões.
O advogado que representa os ciclistas, Pablo Weiss, afirmou que muitas vítimas não registraram boletim de ocorrência. "Peço que essas pessoas procurem a polícia, porque o nome de todas as vítimas não consta no boletim de ocorrência". Segundo Weiss, os participantes ainda serão chamados para prestar depoimento e, na quinta-feira, ocorre uma reunião com os ciclistas.
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Um comentário:
ele sabe que nao acontecer nada , no brasil se pode tudo kkkkkkkk
aposto que ele tava cheiradao
quem aposta que nao vai da nada *****
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