Até o início de junho deste ano, Mário Fontes Borges (foto), 14 anos, era um menino como todos os outros de sua idade. Ao subir na laje da própria casa, no Parque Cidade Luz, para apanhar a pipa, Mário recebeu uma descarga elétrica. Sobreviveu à eletrocução, mas precisou amputar as duas pernas e o braço esquerdo, logo ele que era canhoto. O braço direito passou por cirurgias.
Mário, o caçula de mais dois irmãos, ficou internado durante três meses no Hospital Ferreira Machado. Recebeu alta recentemente, voltou aos estudos na Escola Estadual Félix Miranda, onde cursa a 7ª série. Sempre ao seu lado, a incansável Josilma, a mãe. Mário tem lutado, psicológica e fisicamente, para se adaptar à nova situação. Mas precisa de mais. Precisa de um trabalho de reabilitação, cuidados psicológicos e a colocação de três próteses.
Segundo a médica anestesiologista do HFM, Rywa Feldman de Mendonça, que tem acompanhado o menino desde que ele chegou ao hospital, o tratamento e a colocação de próteses podem ser feitos na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo. A instituição existe há 60 anos e, além do trabalho de reabilitação, produz órteses e próteses de acordo com a necessidade de cada paciente. A família de Mário, porém, não pode arcar com os custos da internação e aquisição das próteses.
Fonte: www.estouprocurandooquefazer.blogspot.com
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