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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Rio de Janeiro, cenário da barbárie


Cenário: Madureira, início da tarde desta quinta-feira, avenida Ministro Edgard Romero, a pouco mais de 300 metros do Mercadão de Madureira, ao lado da Escola Normal Carmela Dutra. Uma das vias de maior movimento de pedestres e veículos da Zona Norte. De um lado o morro do Cajueiro, do outro a Serrinha.



Cena: Em meio a centenas de pessoas, de uma Blazer preta bandidos disparam rajadas de fuzil para o alto, no meio da rua. O veículo freia e os marginais jogam na calçada em frente a um ponto de ônibus lotado uma cabeça cortada.


No capítulo mais macabro de uma guerra que se estende há 10 meses, como os jornais mostraram, completamente ignorada por Cabral e seu secretário Beltrame, bandidos da Serrinha mandaram o seu recado. A cabeça cortada era do traficante Parazão, que liderava a tentativa de invasão do morro. Um aviso do Terceiro Comando para o Comando Vermelho, como nas guerras da máfia japonesa Yacuza, que envia cabeças aos inimigos.


Não é preciso ter bola de cristal para saber que a reação será violenta, como acontece nessas guerras criminosas. No meio desse inferno estão dezenas de milhares de pessoas que vêm sofrendo há meses e agora, estão em pânico diante do rumo que essa guerra de traficantes tomou, onde cenas de barbárie acontecem à luz do dia, na total certeza da impunidade, porque o policiamento da região foi reduzido.









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