Divulgação/Ascom
Deputado confirmou a saída do PMDB
O deputado federal Geraldo Pudim confirmou que vai mesmo deixar o PMDB e seguir o líder do grupo político ao qual faz parte, Anthony Garotinho, que se filiou ao PR. Levando em consideração a trajetória de mais de 25 anos e até pelas dificuldades que teria no atual partido, por ter que desta forma, obrigatoriamente defender a campanha de reeleição do governador Sérgio Cabral, e não a de Garotinho.
Em entrevista concedida na manhã desta terça-feira (18/06) ao Programa “De Olho na Cidade”, da TV Litoral e Rádio Continental de Campos, aos apresentadores João Oliveira e Fernando Leite, o deputado deu uma série de esclarecimentos e ratificou a decisão.
“A minha história política se confunde com a do Garotinho. Eu tenho conversado com meus pares, 10 deputados que compõe a bancada do PMDB do Rio de Janeiro, conversei com o presidente Michel Temer, que foi a pessoa que me apresentei quando fui eleito, para pedir sua orientação juntamente com o Eduardo Alves, que é o líder do PMDB. Eu devo essa obrigação ao partido, onde sou vice-líder e membro da Comissão de Justiça pelo terceiro ano consecutivo. Com a ida do Garotinho para o PR eu não teria outro caminho a não ser acompanhá-lo, assim como faço a quase 25 anos. Na medida em que Garotinho está pleiteando uma vaga para concorrer a eleição para o Governo do Rio de Janeiro, não há a menor possibilidade de eu permanecer no PMDB, sendo obrigado a fazer campanha para o Sérgio Cabral”, declarou Geraldo Pudim, de Brasília.
Sobre o risco de ser expulso do partido, pela infidelidade partidária, Pudim apresentou os motivos para os quais se sente em condições de deixar a legenda sem temer a perda do mandado, em que está no terceiro ano.
“Eu corro muito mais risco esse processo ficando do que saindo, porque eu não vou abrir mão de fazer campanha para o Garotinho, caso se consolide sua candidatura. Como é que vou ter a garantia que o PMDB não vai me expulsar ou me ofertar legenda para concorrer a reeleição? Tive uma reunião da bancada federal do PMDB com o deputado Jorge Picianni, embora o Paulo Melo seja o presidente estadual, mas as decisões passam efetivamente pelo Picianni, que relatou que não vai colocar qualquer tipo de obstáculo, bem como o Michel Temer. Todos são unânimes em compreender as minhas razões”, afirmou.
“Entrei com um documento na semana passada endereçada ao Paulo Melo, aos cuidados do deputado Jorge Picianni, solicitando informações da possibilidade de minha saída do PMDB para que pudesse me liberar. Me liberando vou ratificar esse documento junto a executiva nacional do PMDB, já está tudo conversado e se tudo correr bem como a gente planejou, eu dou entrada no Tribunal Superior Eleitoral para que não haja qualquer tipo de problema, relativo a uma ação de perda de mandado por infidelidade que poderá surgir lá na frente. Creio que vou sair sem traumas do PMDB, onde deixo amigos, tendo construído uma história interessante nesses quase três anos aqui na Câmara dos Deputados”, finalizou.
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