Eleição de deputados em 2010 segundo o professor e Blogueiro Roberto Moraes
A corrida para 2010 vai ficar mais clara com o fechamento do prazo de filiações, em outubro próximo, porém, uma análise preliminar é possível fazer das possibilidades dos candidatos locais.
Para a Câmara Federal:
Arnaldo Vianna (PDT), Pudim (PR) e Chico Dangelo (PT) concorrem à reeleição.
Outros pré-candidatos na pauta: Paulo Feijó (PR), Andral (PV), Makhoul (PSDC) e Sérgio Diniz (PPS).
Para a Assembléia Legislativa ( Alerj):
João Peixoto (PSDC) e Wilson Cabral candidatos à reeleição.
Claudeci (PSL), Davi Loureiro (PR), Magal (PRB), Betinho Dauaire (PR), Mocaiber ou Altamir Bárbara (PSB), Marcos Bacellar (PTdoB), Renato Barbosa (PT), Hélio Anomal (PT).
Análise para a Câmara Federal:
Ao contrário do que dizia uma pesquisa que circulou pela cidade, no início do ano que mostrava um espaço para a disputa para a Câmara dos Deputados, esta nominata que se apresenta, mostra num jargão de jóquei, muita gente correndo na mesma raia. Estes são os casos de Makhoul, Sérgio Diniz, Andral e de certa forma, Chico Dangelo e Paulo Feijó. Destes, só os dois últimos têm votos fora. Considerando o quadro, é possível identificar que seria menos difícil, os candidatos desta faixa terem mais votos para estadual do que para deputado federal.
Só para ter uma ideia, dos cerca de 210 mil votos válidos, na eleição passada para deputado federal em Campos, só Pudim e Arnaldo tiveram 130 mil votos. Se forem acrescidos os 13,6 mil de Alexandre Cardoso (PSB), os 6,6 mil de Eduardo Lopes (PSB), os 4,8 mil de Chico Dangelo (PT) e 4,3 mil votos de Silvio Lopes seriam 160 mil votos. Outros 43 mil votos foram dados a diversos outros candidatos de fora da região.
O quadro para 2010 pode não ser muito diferente mesmos que estes primeiros tenham uma redução dos seus votos no município. Façamos as contas: num total de cerca de 220 mil votos válidos, é possível estimar 50 mil votos para candidatos de fora. Se Pudim e Arnaldo alcançarem 110 mil votos (20 mil a menos que em 2006) já somariam 160 mil votos, o que determinaria uma sobra de apenas 60 mil votos a serem divididos entre Paulo Feijó (PR), Chico Dangelo (PT), Andral (PV), Makhoul (PSDC) e Sérgio Diniz (PPS). Assim, só quem tiver votos fora, em boa quantidade, poderia ter alguma esperança.
Análise para Alerj:
A parada é dura, mas dependendo da raia (partido ou coligação) que se concorre pode ser decisivo. Dificilmente, os dois mais votados passarão perto da votação que tiveram em Campos em 2006: Wilson Cabral (PSB) 41 mil votos e Claudeci (PMDB) 26 mil votos.
Em todo o estado Wison Cabral teve 47,6 mil votos. Claudeci não eleito teve 28,9 mil votos, enquanto João Peixoto (PSDC) conseguiu se leger com apenas 20,5 mil votos, sendo 13,8 mil em Campos.
Para este ano, consta que Peixoto possa ter dificuldades, porque o PSDC está querendo fechar com Cabral e isto traria problemas para ele que ficou com o casal Garotinho nas eleições do ano passado. Consta inclusive, que Peixoto entregará seus cargos na prefeitura e assumiráos cargos no governo estadual na região.
Nas eleiçoes de 2006, Paulo Albernaz pelo PMDB teve 14,4 mil votos, Ilsan (PDT), 12 mil, Renato Barbosa (PHS) 11,4 mil, Nildo Cardoso (PSDB) 10,7 mil e Magal (PL) 9,6 mil. Betinho Dauaire (PTdoB) teve 6,1 mil votos em Campos e 16,4 mil votos em todo o estado.
A eleição para deputado estadual nos grandes partidos/coligações tende a exigir algo em torno de 32 mil votos. No PT, o último eputado eleito teve 32,5 mil votos.
Já nos partidos menores as possibilidades de eleição, com baixas votações, aumenta muito. Em 2006, os que foram eleitos com menos votos foram: Marcelo Freixo (PSol) 13,5 mil votos, Mario Marques (PSDB) 19,7 mil, João Peixoto (PSDC) 20,5 mil, Waldeth do INPS (PL) 20,9 mil votos. Pelo que está exposto, há hoje, mais chances, dependendo do partido ou coligação, para os candidatos da região, na disputa para deputado estadual que para federal. A conferir!
Nas eleiçoes de 2006, Paulo Albernaz pelo PMDB teve 14,4 mil votos, Ilsan (PDT), 12 mil, Renato Barbosa (PHS) 11,4 mil, Nildo Cardoso (PSDB) 10,7 mil e Magal (PL) 9,6 mil. Betinho Dauaire (PTdoB) teve 6,1 mil votos em Campos e 16,4 mil votos em todo o estado.
A eleição para deputado estadual nos grandes partidos/coligações tende a exigir algo em torno de 32 mil votos. No PT, o último eputado eleito teve 32,5 mil votos.
Já nos partidos menores as possibilidades de eleição, com baixas votações, aumenta muito. Em 2006, os que foram eleitos com menos votos foram: Marcelo Freixo (PSol) 13,5 mil votos, Mario Marques (PSDB) 19,7 mil, João Peixoto (PSDC) 20,5 mil, Waldeth do INPS (PL) 20,9 mil votos. Pelo que está exposto, há hoje, mais chances, dependendo do partido ou coligação, para os candidatos da região, na disputa para deputado estadual que para federal. A conferir!
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