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Uma comissão de investigação foi montada para apurar as causas do incêndio ocorrido no dia 19 de janeiro na plataforma Cherne II (PCH-2), da Petrobras, na Bacia de Campos (RJ). As bombas de transferência de óleo da unidade serão retiradas ainda nesta quinta-feira (27/1) para auxiliar os trabalhos do grupo, formado por representantes da empresa e do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF).
O incidente não deixou vítimas, mas interrompeu a produção da plataforma. A operação parou quando o fogo atingiu o módulo de bombas de transferência de óleo da unidade. Segundo a Petrobras, PCH-2, com capacidade de 19 mil bdp, estará pronta para voltar a funcionar em 1º de fevereiro, data em que está marcada uma nova inspeção no local por vistoriadores e inspetores navais. No momento do incêndio, a plataforma produzia 9,3 mil bpd.
A Marinha fez a primeira inspeção na unidade no dia seguinte ao incidente. O incêndio não causou danos ao meio ambiente, segundo a Petrobras. A diretoria do Sindipetro NF se reuniu com a gerência da Unidade de Operações da Bacia de Campos na quinta-feira (20/1) em Macaé, para tomar conhecimento dos detalhes do incêndio.
O sindicato recebeu denúncias individuais dos trabalhadores da plataforma que afirmaram que o sistema de dilúvio (para combate a incêndio) da PCH-2 estaria inoperante e não funcionou durante a emergência.
Fonte:EnergiaHoje
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