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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O Mensalão de Eduardo Paes


Esch diz que retirou a candidatura própria, o candidato seria Paulo Memória, porque o PMDB teria prometido R$ 200 mil para a campanha de vereador do partido. Entretanto, a coligação de Eduardo Paes nega a promessa (estranho se confirmasse) de repassar a ajuda em espécie mas que já gastou em placas e panfletos 154 514 reais.Eduardo Paes O Mensalão de Eduardo PaesEstá explicado o apoio de 20 partidos na coligação de apoia a candidatura a reeleição de Eduardo Paes(PMDB). De acordo com a coluna Radar publicada naVeja que chegou às bancas hoje, o PMDB teria firmado um acordo de R$ 1 milhão do PTN, e é comprovado por um vídeo em que o presidente do partido Jorge Sanfins Esch com membros de seu partido.
Também teria havido um segundo acerto do PTN, desta vez com o presidente do PMDB/RJ,Jorge Picciani, para receber dívida que ele e mais 3 amigos tem com a RioLuz. A prefeitura informou que o processo administrativo foi indeferido em 12 de dezembro por “falta de amparo legal” e que o valor não será pago. Agora que não vai, né…
Leia a matéria completa abaixo, ou no site do Radar (lá tem os vídeos)

O mensalão de Paes: Gravação mostra presidente de partido nanico comemorando acerto de um milhão de reais para apoiar reeleição de prefeito

O PMDB do Rio de Janeiro firmou um compromisso financeiro de 1 milhão de reais para ter o apoio de um partido nanico à reeleição de Eduardo Paes. É o que mostra um vídeo a que VEJA teve acesso com imagens do presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, em conversas com correligionários do partido.No vídeo, Sanfins Esch garante que impediu uma candidatura própria do PTN, porque acertou o recebimento de 200 000 reais para bancar a campanha de candidatos a vereador do partido.
Sanfins Esch afirma que o acerto foi feito na convenção do partido em 30 de junho com o ex-chefe da Casa Civil de Paes, Pedro Paulo Teixeira, mas que ainda não recebeu os recursos. A coligação nega a promessa.
A convenção do PTN em 30 de junho foi a segunda do partido em menos de quinze dias. No dia 17 do mesmo mês, o partido chegou a homologar a candidatura a prefeito de Paulo Memória, mas Sanfins cancelou o encontro para depois declarar o apoio a Paes. Sanfins Esch esclarece no vídeo com correligionários o motivo da mudança de postura do PTN:
- Não tem condição de lançar candidatura própria (…). O cara dá 200 000 reais para dentro, dá uma prata para ele tirar a candidatura dele, dá todo o material de campanha, toda a estrutura para os candidatos. Chega lá dentro se bobear tem uma gasolininha extra para botar no carro. Po, não dá para recusar.
A coligação de Paes nega que tenha feito a promessa para repassar a quantia em espécie para o partido. A assessoria do prefeito afirma que dá suporte aos candidatos do PTN apenas com material de campanha e calcula que gastou em placas e panfletos 154 514 reais. A quantia total, no entanto, ainda não foi declarada no Tribunal Regional Eleitoral.
O segundo acerto revelado no vídeo diz respeito a uma dívida que Sanfins e três amigos cobram da prefeitura do Rio de Janeiro dos tempos em que trabalharam na RioLuz, órgão municipal responsável pela iluminação pública da cidade. Diante dos correligionários, Sanfins Esch diz que o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, se comprometeu a ajudá-lo.
Sanfins Esch explica em entrevista a VEJA que trabalhou no Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos do governo Cesar Maia. Como o jetom pago pelo órgão era inferior aos de outras autarquias, Sanfins abriu um procedimento administrativo em 2008 na prefeitura junto com três ex-conselheiros para receber o valor retroativo e corrigido.
- O Picciani se comprometeu pessoalmente a liberar os meus recursos da RioLuz.
A prefeitura informa que o processo administrativo foi indeferido em 12 de dezembro por “falta de amparo legal” e que o valor não será pago.

Jornalista rebate defesa do PMDB

Pois, o jornalista Thiago Prado, responsável pela matéria respondeu aos PMDBistas, e PTistas e (incluir aqui um dos membros dos milhares de partidos que apoiam a candidatura de Eduardo Paes) que tentavam desmerecer a matéria. Desde que a matéria foi plantada, que Esch não era o interlocutor de Paes com o PTN e que não haveria vídeo apenas áudio.mensalaodopaes O Mensalão do Eduardo Paes II   Jornalista rebate defesa do PMDBEste fim de semana saiu um fato novo das eleições do Rio de Janeiro, o mensalão do Eduardo Paes com o PTN. Interessante é que a repercussão foi mínima, bem diferente se o prefeito fosse outro.
O jornalista já avisou que entregará tudo ao Ministério Público e, tomara, que o MP tome alguma atitude, e uma bem educativa para que aprendam que política é coisa séria.
Abaixo os comentários de Prado no Facebook da Veja que, não por acaso, já foi tirado ar. A matéria abaixo está no ex-blog do candidato a vereador Cesar Maia (Democratas):
COMPRA DO PTN PELA CAMPANHA DE EDUARDO PAES: APARECEM MAIS 4 VÍDEOS!
(Thiago Prado –Facebook/revista VEJA, 30/09) 1. Ponderações sobre o acerto financeiro de 1 milhão de reais entre PMDB e PTN publicado por Veja neste fim de semana: a)  – Paes insinua que a historia PMDB/PTN poderia ter sido plantada pelo Cesar Maia – A tese seria válida e eu ponderaria a publicação se Esch tivesse me procurado para dar uma entrevista do nada. Não foi o caso. Ele foi flagrado, não é um sujeito que apareceu do nada com uma denúncia.
2. Tenho 4 vídeos do Esch falando com um pessoal do partido sem saber que está sendo filmado. Ah, ele pode ter armado esse vídeo? Não, não pode porque ele não faz a mínima ideia quem gravou e quem me passou. Outra. Os vídeos foram editados e colocados em forma de áudio no ar, pois as imagens estão muito tremidas. Amanhã tudo será encaminhado ao Ministério Público. E mais uma sobre a tese da plantação. Afirmo categoricamente que os candidatos da oposição a Paes só souberam da história no sábado de manhã, depois da publicação.
3. b) -Paes afirma que Esch não é tratado como interlocutor e que só trata de apoio ao PTN com o presidente municipal, Paulo Memória, e o nacional, José de Abreu – Beleza. Então porque Esch foi recebido em jantar no palácio em 24 de maio e depois o prefeito vai a convenção do PTN no dia 30 de junho presidida pelo próprio Esch? Paes afirma que nesta época Esch ainda não tinha brigado com Memória e José de Abreu. Não procede. O PTN está em guerra há anos. A disputa dentro do partido não começou a partir de junho. Esch é o presidente estadual do PTN há anos amparado judicialmente.
4. c) – Sobre os 200 000 – Paes mostrou para mim e outros jornalistas notas fiscais de cerca de 150 000 reais de material de campanha que a coligação fez para os candidatos do PTN. Beleza, mas são coisas distintas. O que Esch diz é que haveria material de campanha para o PTN e também o repasse de 150 a 200 000 reais. Importante frisar que Esch comemora no vídeo os tais 200 000, mas em entrevista a mim ele tenta ao máximo absolver o prefeito dizendo que tudo seria declarado. Mais um argumento que mostra que ele não quer ferrar o Paes, muito pelo contrário. Foi pego de surpresa por mim para dar entrevista e acabou falando demais. O áudio da conversa de 30 minutos também será encaminhado ao MP.
5. É isso. Teremos mais coisas durante a semana para explicar melhor esse acordo PMDB / PTN.

O Diário do Rio

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