Andre Dusek Agência Estado
Desconforto explícito ocorrido na semana passada quando já estava instalada a crise no Ministério do Trabalho |
Depois da bravata de que só
sairia do governo "à bala" e da inoportuna declaração de amor à
presidenta Dilma, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), não deve
sustentar sua história por muitos dias ou talvez horas. Hoje pela manhã
ele esteve no Palácio do Planalto para explicar a presidenta Dilma as
contradições de suas declarações sobre seu relacionamento com as ONGs e
caronas com aviões de pessoas ligadas às entidades.
Nesta
quinta-feira, Lupi volta à Câmara dos Deputados e será bombardeado pela
oposição e integrantes da própria base aliada que não concorda com o
desgaste que o caso está trazendo ao governo. O próprio presidente em
exercício do PDT, deputado André Figueiredo já questionou se é oportuna,
para o partido, a permanência de Lupi no cargo.
Lupi,
que cuida do feudo pedetista desde o governo Lula já estava para sair
do governo na reforma prevista para janeiro de 2012. A ideia era fundir a
pasta com o Ministério da Previdência, mas as denúncias veja algumas aqui) devem antecipar a decisão do Planalto.
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