Ex-jogador morre aos 45 anos; ele descobriu a doença em outubro de 2010, mas só a tornou pública recentemente

Jogador do Fluminense entre 1991 e 1995, e também com passagens por
outros clubes como Atlético-MG, Bangu, Olaria e Americano, Ézio
descobriu a doença em outubro de 2010. Mas só a tornou pública no
início do último mês de setembro quando, apesar dos diversos
tratamentos, o câncer avançou e se tornou incontrolável. Na época, o
atacante Fred lembrou o ídolo da torcida entrando em campo com uma
camisa com o nome de Ézio às costas na partida contra o Corinthians, no
último dia 11 de setembro, válida pela 23ª rodada do Campeonato
Brasileiro de 2011. A homenagem deu sorte e o Tricolor venceu a partida
justamente com o gol de seu atual camisa 9.
O presidente Peter Siemsen decretou três dias de luto pelo falecimento do ídolo.
- Ézio é um dos maiores artilheiros da história do Fluminense. Em um
momento difícil para o clube, a década de 90, ele talvez tenha sido o
maior ídolo daquela geração. Estamos sentindo muito esse falecimento. A
perda de um ídolo dói demais - lamentou Siemsen.
Carrasco do Flamengo
Contratado em um período de vacas magras nas Laranjeiras, o
ex-atacante logo caiu nas graças da torcida com seus gols e ganhou o
apelido de Super Ézio do então radialista Januário de Oliveira. Sua
marca registrada eram os gols sobre o rival Flamengo. Ao todo foram 12,
número que faz dele o terceiro maior artilheiro da história do
clássico, atrás apenas de Zico (Fla, anos 70 e 80, 19 gols) e Hércules
(Flu, anos 30, 15 gols). Ele encerrou a carreira em 1998, após uma
série de lesões.
Ézio é o segundo jogador importante da história tricolor a falecer
de câncer em pouco menos de dois meses. No fim de agosto, o ex-zagueiro
Pinheiro, de 79 anos, segundo jogador que mais vestiu a camisa do
Fluminense, com 605 jogos entre 1949 e 1963, também foi vítima da mesma
doença.
GloboEsporte.com
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