O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) não deve tirar os pontos do
Atlético-PR, que no último domingo goleou o Vasco da Gama por 5 a 0. O jogo foi
suspenso por causa de uma briga envolvendo as duas torcidas (aqui). De acordo com
informações divulgadas pela imprensa, o time carioca alega que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro
recomeçou a partida depois de 73 minutos após a confusão, e o Regulamento Geral
de Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) determina que seja
tolerada uma paralisação de 60 minutos. Mas o STJD não parece disposto a aceitar o pedido vascaíno.
"Não existe essa discussão, o que será
analisado pelo Tribunal é a responsabilidade dos clubes, do árbitro ou de
alguma das torcidas. Nada além disso", disse o presidente do STJD, Flávio Zveiter, em entrevista na Rádio Globo
nesta segunda-feira.
O juiz deve receber uma punição pesada em função de
ter iniciado a partida sem a presença de policiamento. Até o momento da
confusão, apenas seguranças particulares estavam na região interna da Arena
Joinville. O Vasco indicou
também que o apitador foi pressionado no estádio."Toda apuração é
necessária, mas um árbitro da FIfa não pode sofrer pressão. Duas horas antes da
partida ele é o único responsável, nem o presidente da CBF pode interferir.
Pelas imagens que eu vi, o árbitro não poderia ter começado a partida sem a
presença da Polícia Militar e apenas com 90 seguranças", emendou Flávio
Zveiter.
Momento Verdadeiro | Fontes: Rádio Globo e Site Superesportes.
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