Um Vereador de uma cidade do interior do Rio de Janeiro foi chamado ao Palácio Guanabara recentemente, junto com várias outras lideranças locais.
O Governador colocou todos os convidados em torno de uma mesa e ao invés de falar em obras ou investimentos para o interior foi logo perguntado:
Quem aqui vota comigo? Eu quero saber. O Sr. Deputado Fulano, vota comigo?
O sujeito se coçou, se enterrou na cadeira, fingiu que não tinha entendido, mas no final, meio constrangido, disse que sim...
E o Sr. Prefeito? - Perguntou o Governante a outra liderança interiorana – vota comigo?
O Alcaide falou de sua cidade, de tradições locais, contou histórias, cozinhou o galo, mas, em determinado momento, apertado pelo poder do Governador, acabou cedendo...
É Governo... eu voto... vamos ver o que vai ser possível fazer pelo Sr....
Um de cada vez, todos foram apertados e acabavam falando o que o Governador queria ouvir.
Até que o Governador apontou sua poderosa torquês para o tal Vereador.
E você, Vereador, perguntou o poderoso Governante... Vai votar comigo?
O Vereador respondeu na lata:
Eu voto com o Garotinho.
O Governador quase teve um troço.
Oh sujeito... Como é que você tem a cara de pau de dizer isso pra mim? E aqui dentro do palácio... na minha cara... Dizer que vai votar em Garotinho... Maldade isso.
Pois é Governador. Eu digo porque vou mesmo votar no Garotinho e não quero mentir para o Sr. como estão fazendo todos esses outros aí.
O poderoso indignou-se:
Pois então avise ao seu candidato que eu tenho 300 milhões pra fazer campanha no interior e vou acabar com ele. Vou destruí-lo. Vou dizima-lo. Pode avisar isso ao Garotinho – Disse o governante, bufando...
Governador – emendou o corajoso Edil – já que o Sr. tem essa dinheirama toda pra gastar, bem que podia fazer umas obrinhas para o povo lá na minha cidade, né?
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