O preço ainda pode parecer alto, porém, em São Paulo o custo de tratamento de água em algumas cidades é de R$ 0,90/m³. A empresa espanhola OHL, a mesma que é a concessionária da BR-101, na região, já opera 25 unidades de dessalinização na Espanha, duas na Argélia, duas no Chile e uma no México e, segundo reprsentantes da empresa, novos projetos estão sendo negociados na Índia, na China e no Brasil.
A OHL aqui no Brasil está pensando em propor o projeto para cidades do Nordeste e em Florianópolis, onde na temporada de verão há grave falta de água tratada. Os representantes da empresa dizem que com um custo de R$ 1,40/m³, a dessalinização começa tornar-se competitiva em regiões onde o acesso a água de qualidade está ficando difícil.
As informações acima constam de uma matéria do jornalista, Fernando Teixeira que foi veiculada ontem no jornal Valor Econômico.
A desssalinização da água já é utilizada aqui pertinho da gente, nas plataformas de petróleo na Bacia de Campos. O blogueiro não saberia informar a tecnologia lá usada, mas, provavelmente ainda é por destilação, que tem um custo, segundo a reportagem de US$ 5,00/m³.
Sobre o investidor a matéria também informa que o grupo empresarial espanhol já possui um braço ambiental, a OHL Ambiental que trata destes empreendimentos. Com isso, a OHL estaria planejando ampliar os 140 milhões de euros de faturamento que a empresa tem no Brasil, cerca de 15% do total de seus negócios em todo o mundo, para 50%, num prazo de cinco anos.
Apesar dos interesses comerciais envolvidos, a notícia da viabilização deste uso reduzem assim as preocupações com as limitações dos recursos hídricos hoje existentes, em prol da humanidade, já que 97% de toda a água do planeta é salgada.
Porém, não se deve deixar de considerar que o uso indiscriminado deste recurso precisa ter os impactos ambientais avaliados. De toda a sorte, mais uma vez, o uso da ciência e da tecnologia trazem boas expectativas para a humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário