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quinta-feira, 29 de abril de 2010

PSDB negocia com Paulo Maluf chapa Serra-Dornelles

O PP de São Paulo e o ex-governador de Minas Aécio Neves são, para os tucanos, fundamentais na definição de Dornelles como vice



Na ofensiva para fazer do PP aliado de José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência da República, o coordenador-geral da pré-campanha e presidente nacional tucano, Sérgio Guerra, encontrou-se na noite desta quarta-feira com o deputado federal Paulo Maluf. Ex-prefeito paulistano, ele é a principal liderança do partido em São Paulo
 Os dois jantaram na casa do deputado federal Pedro Henry (PP-MT). O encontro foi marcado a pedido do congressista matogrossense e de Maluf. Eles foram contar a Guerra que a maioria do partido concorda com a indicação do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) como vice de José Serra.
 As negociações passam por um aranjo, ainda por definir em São Paulo,  do PP de Maluf com o PSDB e, principalmente, pelo ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB), que é sobrinho de Dornelles. “Ele só não vai ser o vice se Aécio quiser ficar com a vaga”, disse um deputado do PP que tem participado das conversas com os tucanos. Ontem Aécio disse em Uberlândia (MG) que tem conversado com Dornelles sobre a vaga de vice.
 Na quarta-feira pela manhã, a bancada do PP reuniu-se na sede do partido em Brasília. Segundo reportagem do iG, dos 35 deputados que marcaram presença no encontro apenas dois posicionaram-se contra a aliança com os tucanos: Mário Negromonte (BA) e Nelson Meurer (PR). A bancada é formada por 42 deputados.
 Além disso, 15 dos 27 diretórios regionais já defendem a indicação de Dornelles como vice. “Temos muito mais do que isso. As conversas estão avançadas”, disse o senador Sérgio Guerra ao iG após ler reportagem do portal na noite desta quarta-feira. Há 15 dias ele convidou oficialmente o PP para formar aliança com os tucanos.
 O presidente tucano realizou um jantar no seu apartamento em Brasília com cinco deputados do PP: Pedro Henry (MT), Sandes Jr (GO), Ciro Nogueira (PI), Dudu da Fonte (PE) e João Pizzolatti (SC), que é o líder da bancada na Câmara. Esse encontro fez o partido mudar de lado, trocando aliança com PT pela com o PSDB.
 No começo deste ano, 20 diretórios preferiam uma aliança com Dilma Rousseff (PT). A ex-ministra da Casa Civil chegou a participar de um jantar em que o partido anunciou apoio à candidatura dela. O presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), e o ministro das Cidades, Márcio Fortes, participaram do encontro.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/psdb+negocia+com+paulo+maluf+chapa+serradornelles/n1237599617872.html

"Time' elege Lula o líder mais influente do mundo em 2010"


Interessante observar que alguns dos portais da grande imprensa diz apenas que Lula é um deles entre os 100 escolhidos.

Este não foi o caso do Globo Online:

"Time' elege Lula o líder mais influente do mundo em 2010"

RIO - A revista americana "Time" elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o líder mais influente em 2010, à frente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (4º colocado), e do primeiro ministro japonês, Yukio Hatoyama (6º colocado). A publicação elegeu as cem pessoas mais influentes do mundo em diversas áreas.

O texto da "Time", assinado pelo cineasta Michael Moore, afirma que Lula é "um verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina" e lembrou que o presidente chegou ao cargo após três tentativas fracassadas e, com isso, "era uma figura familiar na vida nacional brasileira".

"E aqui está uma lição para o resto de nós: a grande ironia da presidência de Lula - ele foi eleito para um segundo mandato em 2006 e vai até o final deste ano - é que, mesmo enquanto ele tenta impulsionar o Brasil ao Primeiro Mundo com programas sociais do governo como o Fome Zero, que visa acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação oferecida aos membros da classe trabalhadora do Brasil, os Estados Unidos parece mais com o antigo Terceiro Mundo a cada dia", diz um trecho do texto.

Em dezembro do ano passado, o jornal francês "Le Monde" elegeu Lula a personalidade do ano, afirmando que o presidente mudou a cara da América Latina e transformou o Brasil em uma potência. Uma semana antes da reportagem do "Le Monde", Lula já havia sido eleito personalidade do ano pelojornal espanhol "El País" e ganhou um artigo assinado pelo primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero.

Confira a lista completa dos líderes mais influentes:
1- Luiz Inácio Lula da Silva - Presidente do Brasil
2- J.T. Wang - Presidente da empresa de computadores Acer, de Taiwan
3- Admiral Mike Mullen - Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos
4- Barack Obama - Presidente dos Estados Unidos
5- Ron Bloom - Assessor sênior do secretário do Tesouro dos Estados Unidos
6- Yukio Hatoyama - Primeiro-ministro do Japão
7- Dominique Strauss-Kahn - Diretor-gerente do FMI
8- Nancy Pelosi - Primeira mulher na história dos Estados Unidos a presidir a Câmara de Representantes
9- Sarah Palin - Ex-governador do Alasca e candidata a vice na chapa de John McCain, adversário de Obama na última eleição presidencial americana
10 -Salam Fayyad - Primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina."


História das Copas: COPA DO MUNDO DE 1934

 Itália conquistou a 2ª edição do mundial

FIFA
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Em pé, da esquerda para a direita, estão Combi, Monti, Ferraris IV, Allemandi, Guaita e Ferrari; agachados, Schiavio, Meazza, Monzeglio, Bertolini e Orsi
A Copa do Mundo de 1934 foi a primeira na qual os países tiveram que se classificar na disputa das Eliminatórias para poder participar. O número de nações participantes desta vez dobrou em relação à edição anterior, sendo que 70% das 32 nações eram do continente Europeu.

O Mundial de 1934 como o de 1938 teve interesses políticos em jogo: o regime fascista subjugava a Itália, e o ditador Benito Mussolini planejou transformar o evento numa espécie de propaganda pró-regime. A influência indiscutível de Mussolini se impôs em diversos aspectos, como por exemplo a escolha pré-determinada de árbitros "suspeitos" nas partidas da anfitriã Itália. O sueco Ivan Eklind, que apitou a semifinal e a final, teria se encontrado com Mussolini antes das partidas. Misteriosamente, decisões polêmicas foram tomadas, sempre em favor da Itália (expulsões e gols anulados de adversário). Alguns árbitros influenciaram tanto nos resultados da Itália que foram expulsos por suas pátrias após o torneio, caso do suíço René Mercet e do belga Luis Baert.

Duas peculiaridades marcaram a Copa do Mundo de 1934: O defensor do título, Uruguai, recusou o convite para participar, num boicote aos europeus por terem ignorado a edição anterior, em 1930 (Apenas 4 seleções européias participaram do torneio: Bélgica, França, Iugoslávia e Romênia), tornando-se assim o único defensor de título que não competiu no torneio seguinte. Além disso, a anfitriã Itália teve que passar pelas Eliminatórias, na única ocasião em que um país-sede precisou disputar Eliminatórias.

O modelo do mundial aconteceu em estilo "mata-mata", composto por 5 fases com os confrontos das oitavas definidos por sorteio: Oitavas, Quartas, Semifinal, Disputa do 3º Lugar (ausente em 1930) e Final. Participaram doze seleções européias: Áustria, Tchecoslováquia, Alemanha, Hungria, Itália, Espanha, Suécia, Suíça, França, Romênia, Bélgica e Holanda; Duas sul-americanas: Brasil e Argentina; Uma norte-centro-americana: Estados Unidos e uma africana: Egito.

A maior goleada da Copa ocorreu logo na primeira fase, Itália 7x1 Estados Unidos. O Brasil, outra vez desfalcado devido às eternas brigas entre cariocas e paulistas, deu vexame: Perdeu por 3 x 1 da Espanha e voltou para casa. Outra decepção foi a Argentina, vice-campeã do mundo, que foi eliminada pela Suécia por 3 x 2. As grandes forças Mundial de 1934 eram a Itália, a Espanha, a Hungria e a Tchecoslováquia.

O primeiro jogo-desempate da história das Copas foi entre Itália e Espanha. No primeiro jogo, empate em 1 x 1 após a prorrogação (neste tempo ainda não havia disputa por pênaltis). No desempate, deu Itália: 1 x 0. Nas semifinais, em Milão a Itália venceu a Áustria por 1x0 e em Roma a Tchecoslováquia bateu a Alemanha por 3 x 1. Na Disputa pelo 3º lugar a Alemanha venceu a Áustria por 3x2.

A final foi disputada no Estádio Olímpico de Roma, sob presença do imponente Mussolini e de outros 50 mil espectadores. A Itália empatou o jogo com a Tchecoslováquia no tempo normal, e na prorrogação Angelo Schiavio fez o gol do título italiano: 2x1.

Eliminatórias para a Copa de 1934
A Suécia se retirou da disputa de sediar a segunda Copa do Mundo misteriosamente. 34 países solicitaram a participação devido ao sucesso da primeira edição. A Itália sediou uma copa praticamente européia. Apenas três das 16 seleções eram americanas e nenhuma delas ficou entre os oito primeiros. O Uruguai, que era o atual campeão, recusou-se a participar da Copa de 1934 em represália ao boicote europeu na edição anterior. A Argentina e diversas seleções americanas decidiram não enviar suas seleções para a primeira Copa na Europa.

Curiosidades
*O jogador Monti, campeão pela Itália, é o mesmo Monti que ficou com o vice-campeonato pela Argentina quatro anos antes. Descendente de italianos, ele foi para a Europa a convite de Mussolini, que queria reforçar a Azzurra com sul-americanos filhos de italianos. Pelo mesmo motivo, o ex-corintiano Filó também defendeu a seleção italiana, usando seu sobrenome Guarisi. Com isso, ele se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão mundial de futebol. Além de Monti e Guarisi, a seleção italiana contava com os naturalizados Guaita e Orsi, ambos argentinos.

*Apesar de ser sede do Mundial, a Itália teve de disputar as Eliminatórias. Venceu a Grécia por 4 x 0 em Milão.

*A Palestina disputou as Eliminatórias. Na época, Israel ainda não havia sido criado e a Palestina era uma nação de árabes e judeus. Porém, apenas os judeus integraram a seleção que foi desclassificada pelo Egito.

*Como o Brasil, a Argentina também foi para a Itália com uma seleção fraca. Os grandes clubes do país haviam se profissionalizado e criado uma liga não-reconhecida pela FIFA. Assim, os platinos foram representados por jogadores amadores, vindo de clubes como Dock Sud, Sarmiento, Defensores de Belgrano e Desamparados.

*Como na edição anterior em 1930, todos os vencedores de jogos eliminatórios foram conhecidos nos 90 minutos regulamentares, foi nessa Copa que ocorreu a primeira prorrogação da história. No jogo Áustria e França nas oitavas-de-final, houve empate em 1-1 após os 90 minutos. Na prorrogação a Áustria chegou a fazer 3-1.

*A França diminuiu, e apertou o time austríaco até o fim da prorrogação sem conseguir o empate. Resultado: 3-2 para a Áustria, que foi para as quartas-de-final.

*Nesta Copa também ocorreu o primeiro jogo desempate da história das Copas. Itália e Espanha empataram em 1-1 após a prorrogação. Dois dias depois, as duas equipes vieram a campo com desfalques. Principalmente a Espanha, que não pôde contar com o goleiro e capitão Ricardo Zamora, que, de tanto apanhar no primeiro jogo, não teve como jogar o desempate. Resultado: 1-0 para os italianos, que foram às semifinais.

*Na disputa do 3º lugar entre Alemanha e Áustria, as seleções não haviam levado jogo de uniformes reserva (ambas equipes eram alvinegras). Os austríacos, então, usaram a camisa do Napoli.
Waldemar de Brito, brasileiro que perdeu o pênalti contra a Espanha, foi o responsável por descobrir Pelé no Bauru Atlético Clube e levá-lo ao Santos Futebol Clube em 1956.

*O Uruguai, campeão da edição anterior, não defendeu seu título por ressentimento dos europeus, que não haviam prestigiado a Copa de 1930.

Equipes: 16
Quando: 27 Maio 1934 para 10 Junho 1934
Final: 10 Junho 1934
Jogos: 17
Gols: 70 (média 4.1 por partida)
Público:: 358000 (média 21058)
Campeão: Itália
Vice-campeão: Tchecoslováquia



www.ururau.com.br

terça-feira, 27 de abril de 2010

Prática Pedagógica

Hoje tenho prova de prática pedagógica...


Pedagogia

Estatueta produzida na Grécia Antiga em terracota representando o escravo pedagogo
A Pedagogia é a ciência ou disciplina cujo objetivo é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo.

Índice

[esconder]

 Origem

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática próprias. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium . No entanto, o termo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizou-se na acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do século XVIII, na Europa Ocidental.
Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC - Ministério da Educação e Cultura, é um curso que cuida dos assuntos relacionados à Educação por excelência, portanto se trata de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricular atual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez, as habilitações em educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria educacional. Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-pedagógicas.

Objeto de Estudo

O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena. No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.

Fundamentos da Educação

Bundesarchiv B 145 Bild-F079064-0006, Bonn, 
Gymnasium.jpg
Disciplinas:

 Disciplinas Técnico-pedagógicas

Disciplinas:

Disciplinas sobre Modalidades de Ensino e Diversidade

Disciplinas:

Educação Escolar atual

As transformações tecnológicas em aumento exponencial estão exigindo da Educação escolar a formulação de sucessivas e constantes modificações nas propostas pedagógicas vigentes, bem como dos métodos de ensino.
O momento atual pode ser considerado como um divisor de águas para os métodos de ensino, ultrapassando os tradicionais e consolidando os novos, que por sua vez precisam de constante desenvolvimento, devida interação entre os educandos e o mundo, que interferem no processo de aprendizagem[1].
Embora em muitas partes do mundo ainda existam dificuldades no ensino e no partilhamento da informação, estas já estão sendo vencidas principalmente nos grandes centros onde existem maiores condições de acesso à informação e à cultura escolarizada.

Ciências que dão suporte teórico

Ramos da Pedagogia

Na Grécia antiga, o velho pedagogo (παιδαγωγός) com sua lanterna, conduzia a criança (παιδόσ) até a palestra (παλαίστρα) e exigia que ela realizasse as lições recomendadas. Esse παιδόσ tinha a idade entre sete e quatorze anos e era sempre do sexo masculino. Faixa etária que corresponde hoje à das crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos no Brasil. Hoje, a figura do pedagogo clássico converteu-se no professor generalista das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e nos educadores não docentes que atuam na administração escolar, mas com formação em pedagogia.

Além da Pedagogia no âmbito escolar, atualmente o papel do pedagogo envolve outros ambientes de educação informal.
A Pedagogia empresarial se ocupa de conhecimentos e competências necessárias à melhoria da produtividade. As habilidades são na qualificação, requalificação e treinamento dentro da empresa, nas atividades como coordenar equipe multidisciplinar, gerar mudanças culturais e acompanhar o desempenho do funcionário.
O pedagogo social cuida da socialização do sujeito, em situações normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a ação sobre os seres humanos, em atividades como crianças abandonadas, orientação profissional e atenção aos direitos da terceira idade.
O pedagogo hospitalar atende às necessidades educacionais de criança hospitalizada. Requer trabalho dos processos afetivos de construção cognitiva. Envolve atividades como promover a qualidade de vida de crianças hospitalizadas, propiciar uma rotina próxima ao período antes da internação e acesso à educação.

História das Copas: COPA DO MUNDO DE 1930

Os donos da casa levaram a 1ª taça, após 4 a 2

FIFA
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Em pé, da esquerda para a direita, estão Mascheroni, Nasazzi, Ballesteros, Fernández, Andrade e Gestido; agachados, Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriarte
A Copa do Mundo FIFA de 1930 foi a primeira Copa do Mundo de Futebol realizada. Foi sediada no Uruguai de 13 de julho a 30 de julho. A FIFA escolheu o Uruguai como sede numa conferência em Barcelona em 18 de maio de 1929 pois o país celebraria o centenário de sua independência e a Seleção Uruguaia de Futebol vinha de dois títulos olímpicos.

Treze equipes participaram. Nove das Américas e quatro da Europa. Poucas equipes europeias decidiram participar por causa dos custos e da duração da viagem. As duas primeiras partidas da história da Copa do Mundo ocorreram simultaneamente e foram vencidas pela França e pelos Estados Unidos, que bateram respectivamente o México por 4 a 1 e a Bélgica por 3 a 0. O primeiro gol das Copas foi marcado por Lucien Laurent da França. Na final, o país-sede e favorito Uruguai bateu a Argentina por 4 a 2 em frente a uma torcida de 93.000 pessoas e se tornou a primeira nação a vencer uma Copa do Mundo.

Uma briga entre cartolas paulistas e cariocas impediu que a seleção brasileira levasse sua força máxima ao Mundial. Um único paulista, Araken, integrou a delegação.

Origens
Em 1914 a FIFA concordou em reconhecer o torneio olímpico de futebol como um "campeonato mundial de futebol para amadores
e tomou a responsabilidade por comandar o evento nas próximas três Olimpíadas: de 1920 a 1928 (Nos Jogos Olímpicos de 1908 e nos de 1912 as competições futebolísticas foram organizadas pela Football Association e pela Svenska Fotbollförbundet respectivamente).

Nos Jogos Olímpicos de 1932, realizados em Los Angeles, não havia o futebol no programa de competições por causa da baixa popularidade do esporte nos Estados Unidos, uma vez que era o futebol americano que crescia em popularidade. A FIFA e o Comitê Olímpico Internacional também divergiram na questão dos jogadores amadores e assim o futebol foi excluído dos jogos. Em 26 de maio de 1928, na conferência de Amsterdã e dia de abertura do torneio olímpico de futebol, o presidente da FIFA Jules Rimet anunciou planos de montar um torneio distinto às Olimpíadas, aberto a todos os membros da FIFA. Itália, Suécia, Países Baixos, Espanha e Uruguai se inscreveriam para sede do evento.

Eliminatórias
Não ocorreram eliminatórias. As seleções participantes foram convidadas pela FIFA.

Participantes
A primeira Copa do Mundo foi a única sem Eliminatórias. Todos os países afiliados à FIFA foram convidados a competir. 28 de fevereiro de 1930 foi a data estabelecida para que os times se registrassem para o torneio no Uruguai. Brasil, Argentina, Peru, Paraguai, Chile, Bolívia, Estados Unidos e México se inscreveram a tempo, mas a data se passou sem que uma nação do outro lado do Oceano Atlântico se inscrevesse. Uma vez que viagens trans-atlânticas eram longas e caras, poucas equipes européias se interessaram o bastante para competir. A Asociación Uruguaya de Fútbol chegou a mandar uma carta à Football Association (à época ainda não filiada à FIFA). O convite foi declinado pelo comitê da FA em 18 de novembro de 1929; até dois meses antes do início do torneio, nenhuma seleção européia tinha oficialmente se inscrito. O presidente da FIFA Jules Rimet interveio, junto com o governo uruguaio, prometendo custear as despesas de viagem de qualquer equipe européia.

Quatro times europeus acabaram viajando: Bélgica, França, Romênia e Iugoslávia. Os romenos (que pederam para a Iugoslávia um mês antes da competição mas venceriam a Copa dos Balcãs em 1931), dirigidos por Constantin"Costel" Radulescu e treinados pelo capitão Rudolf Wetzer e Octav Luchide, embarcaram o SS Conte Verde em Gênova. Os franceses embarcaram em Villefrance-sur-Mer em 21 de junho de 1930; e os belgas embarcaram em Barcelona. O Conte Verde seria o mesmo barco pelo qual viria Jules Rimet, a taça e três árbitros europeus: os belgas Jean Langenus e Henri Christophe além de Thomas Balway, um parisiense de possível origem inglesa. O Brasil pegou o mesmo barco quando este atracou no Rio de Janeiro em 29 de junho de 1930 antes que ele chegasse ao Uruguai em 4 de julho de 1930. Foi no Rio que Balway soube que esposa havia morrido na França. Os iugoslavos viajaram no navio correio "Florida" partindo de Marselha.

Lista dos participantes

Países participantes
Argentina
Bélgica
Bolívia
Brasil
Chile
Estados Unidos
França
Iugoslávia
México
Paraguai
Peru
Romênia
Uruguai

Estádios
O Estádio Centenário abrigou a maioria das partidas da CopaTodas as partidas foram disputadas na capital, Montevidéu. Três estádios foram utilizados: o Estádio Centenário, o Estádio Pocitos e o Estádio Parque Central.

O Centenário, com capacidade para 100 000 pessoas, foi construído especialmente para a Copa do Mundo. Seu nome vem da celebração do centenário da independência uruguaia. Foi o principal estádio da Copa, sendo apelidado por Jules Rimet de "O Templo do Futebol". O estádio abrigou dez das dezoito partidas do Mundial, incluindo as semifinais e a final.

O restante das partidas foi disputado em pequenos estádios freqüentemente utilizados pelos clubes de futebol de Montevidéu: o Estádio Parque Central e o Estádio Pocitos, com capacidade máxima de 20.000 pessoas cada um.

A competição
Os treze times foram divididos em quatro grupos, como todos os jogos se realizando na capital uruguaia, Montevidéu. Uruguai, Argentina, Brasil e EUA foram designados cabeças-de-chave. Uma vez que não houve Eliminatórias para esta Copa, as duas partidas de abertura do torneio foram as primeiras partidas da história das Copas, sendo realizados simultaneamente em 13 de julho; a França bateu o México por 4 a 1 no Estádio Pocitos, enquanto os Estados Unidos derrotaram a Bélgica por 3 a 0 ao mesmo tempo no Estádio Gran Parque Central. O francês Lucien Laurent foi o marcador do primeiro gol da história das Copas do Mundo. Laurent depois diria: "Estávamos enfrentando o México e estava nevando, uma vez que era inverno no hemisfério sul. Um dos meus colegas de time cruzou a bola e eu segui seu caminho cuidadosamente, dando um voleio com meu pé direito. Todos ficamos felizes mas não ficamos rolando pelo chão - ninguém percebeu que estávamos a fazer história. Um rápido aperto de mãos e voltamos pro jogo. E não houve nenhum bonus; éramos todos amadores àquela época."

Grupo 1
Este grupo foi o único a conter quatro times: Argentina, Chile, França e México. Dois dias após a vitória da França sobre o México, os franceses encarariam os argentinos. O único tento da partida foi marcado pelo argentino Luis Monti, de falta. O jogo apresentou uma controversa arbitragem do brasileiro Gilberto de Almeida Rego que erroneamente apitou o final do jogo seis minutos antes do final do tempo regulamentar, com o jogo devidamente encerrado apenas após protestos dos jogadores franceses. O segundo jogo dos argentinos, contra o México, apresntou o primeiro pênalti da história das Copas. Um total de cinco pênaltis, três de maneira controversa, foram marcados durante a partida que foi apitada pelo técnico da Bolívia, Ulises Saucedo. Guillermo Stábile marcou um hat-trick na sua estréia internacional na vitória argentina sobre os mexicanos por 6 a 3. A classificação foi decidida na última rodada do grupo, quando Argentina e Chile se enfrentaram e o placar marcou 3 a 1 para os argentinos, classificando estes para a fase final.

Grupo 2
O segundo grupo continha Brasil, Bolívia e Iugoslávia. Brasil, o cabeça de chave, mandou um time composto quase que totalmente de cariocas (sendo o paulista Araken a única exceção) por causa de uma briga entre cartolas paulistas e cariocas, mas mesmo assim o time brasileiro poderia progredir. Porém, na partida de abertura do grupo a Iugoslávia conseguiu uma vitória de 2 a 1 sobre a seleção verde-amarela. Ambos os times bateram a Bolívia por 4 a 0. No jogo entre Brasil e Bolívia ambas as equipes jogaram com o mesmo uniforme por 45 minutos, até que os bolivianos decidiram trocar o uniforme. Com os resultados a Iugoslávia estava na fase seguinte.

Grupo 3
Os anfitriões uruguaios se emparelharam numa chave com Peru e Romênia. Na partida de abertura do grupo ocorreu a primeira expulsão da história das Copas, quando Plácido Galindo do Peru foi dispensado de campo contra a Romênia. A vantagem em campo ajudou os romenos a construirem a vitória de 3 a 1, uma vez que dois gols foram marcados após a expulsão. Devido a atrasos na construção do Estádio Centenário, a primeira partida da seleção uruguaia se deu apenas cinco dias depois do início do torneio. A primeira partida a ser jogada no Centenário foi precedida por uma cerimônia em honra ao centenário de independência do Uruguai. Os donos da casa venceram uma partida dura contra os peruanos por 1 a 0. Depois a celeste sacramentaria sua classificação com relativa facilidade ao golear a Romênia por 4 gols a 0.

Grupo 4
Os Estados Unidos dominaram o quatro grupo. A equipe dos EUA, que continha um ex-profissional de origem britânica e migrantes de várias origens. Os belgas, primeiros oponentes dos EUA foram batidos por 3 a 0. A facilidade da vitória foi inesperada; o jornal uruguaio Imparcial escreveu que "o grande placar da vitória americana (sic) realmente surpreendeu os especialistas". Repórteres belgas criticaram o estado do gramado e as decisões da arbitragem, dizendo que o segundo gol estava impedido. A segunda partida do grupo foi entre Paraguai e Estados Unidos. Neste jogo ocorreu o primeiro hat-trick da história das Copas, marcado por Bert Patenaude dos Estados Unidos. Porém, até 10 de novembro de 2006 o primeiro hat-trick era atribuído pela FIFA a Guillermo Stábile da Argentina, dois dias após Patenaude. Em 2006 a FIFA anunciou que a solicitação de Patenaude para ser o primeiro marcador de hat-trick da história das Copas era válida, pois o gol de Tom Florie tinha sido erroneamente marcado, na verdade pertencia a Patenaude. Os quatro vencedores dos grupos: Argentina, Iugoslávia, Uruguai e Estados Unidos foram às semi-finais.

Semi-final
As duas semi-finais tiveram placares idênticos. Na primeira semi, um gol de Monti do meio de campo no primeiro tempo deu a Argentina uma liderança de 1 a 0 contra os Estados Unidos no intervalo. No segundo tempo a força do time dos Estados Unidos foi batida pelo ritmo dos ataques argentinos, com a partida terminando 6 a 1 para a Argentina. Os jogadores dos Estados Unidos ainda reclamaram à Jean Langenus mas sem efeito.

Na segunda semi-final; novo encontro entre iugoslavos e uruguaios depois da partida nos Jogos Olímpicos de 1924. Agora a Iugoslávia sairia na frente com Sekulić marcando. O Uruguai conseguiu a virada em 2 a 1, mas pouco antes do intervalo a Iugoslávia teve um gol anulado de maneira controversa por impedimento. Os anfitriões marcaram mais quatro gols no segundo tempo, com um hat-trick de Pedro Cea, assegurando a vitória por 6 a 1.

Final
A final marcou o reencontro entre os finalistas dos Jogos Olímpicos de 1928, Uruguai e Argentina. Uma vez que a disputa do terceiro lugar não se estabeleceu até a Copa seguinte, a Copa de 1930 é única no fato em que não ocorreram partidas entre as semi-finais e a final. Porém, algumas fontes, notadamente um Boletim da FIFA de 1984, afirmam que houve sim uma partida do terceiro lugar e que foi vencida por 3 a 1 pela Iugoslávia. Essa informação nunca foi oficialmente confirmada.

A final foi disputada no Estádio Centenário em 30 de julho. Os portões do estádio foram abertos às oito da manhã, seis horas antes do pontapé inicial, e ao meio-dia os lugares estavam tomados, oficialmente comportando 93.000 pessoaas. Antes do início da partida ocorreu uma discordância em relação a bola que seria usada na partida, forçando a FIFA a interferir decretando que a bola argentina seria usada no primeiro tempo e uma uruguaia no segundo. O jogo acabou 4 a 2 para os uruguaios (que perdiam de 2 a 1 no intervalo) que adicionaram ao seu palmarés o título de campeões do mundo, assim que Jules Rimet os presenteou com a Copa do Mundo, que seria depois nomeada em sua homenagem. O dia seguinte à partida foi declarado feriado nacional no Uruguai; em Buenos Aires arruaceiros jogaram pedras no consluado uruguaio.

Somente um jogador que esteve em campo naquela final, o argentino Francisco Varallo que era atacante, ainda está vivo.

França, Iugoslávia e Estados Unidos jogariam amistosos na América do Sul após a competição. O Brasil enfrentaria a França em 1 de agosto, a Iugoslávia em 10 de agosto e os Estados Unidos em 17 de agosto, enquanto a Argentina recebeu a Iugoslávia em 3 de agosto.

Equipes: 13
Quando: 13 Julho 1930 para 30 Julho 1930
Final: 30 Julho 1930
Jogos: 18
Gols: 70 (média 3.9 por partida)
Público:: 513700 (média 28538)
Campeão: Uruguai
Vice-campeão: Argentina
Terceiro: EUA
Quarto: Iugoslávia
Chuteira de Ouro: Guillermo STABILE (ARG)


Final
30.07.1930 - Uruguai 4 x 2 Argentina

Final da Copa do Mundo de 1930 no Uruguai
Uruguai 4 x 2 Argentina (1 x 2 - Primeiro Tempo)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu
Árbitro: Jan Langenus (Bélgica)
Uruguai: Ballestero, Mascheroni, Nasazzi; Andrade, Fernández, Gestido; Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriarte Técnico: Alberto Suppici
Argentina: Botasso, Della Torre, Paternoster; J.Evaristo, Monti, Arico Suárez; Peucelle, Varallo, Stábile, Ferreira e M. Evaristo
Técnico: Francisco Olazar
Público: 80.000
Gols: Primeiro Tempo - Dorado (12 minutos) | Peucelle (20) e Stábile (38). Segundo Tempo - Cea (13) | Iriarte (23) | Castro (44).

O Brasil na Copa de 1930 no Uruguai: Eliminado na Primeira Fase - 6º lugar
2 jogos | 1 vitória e 1 derrota | 5 gols a favor e 2 gols sofridos | saldo de gols +3.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dia do goleiro

Muralha, frangueiro, paredão, braço-curto, santo, mãos de alface, homem de gelo, mãos de maionese, rei da área, peneira ou apenas goleiro. Seja lá qual for a categoria que você se enquadre, hoje é o seu dia! Pois é. Pra quem ainda não sabia, que fique claro de uma vez por todas! Hoje, dia 26 de abril, é Dia do Goleiro! Rá! Duvido que os atacantes tenham um dia deles!

E já que esse ano é ano de Copa do Mundo, para homenagear o goleiro brasileiro, o blog lembra todos os 30 arqueiros que defenderam a seleção brasileira nas 18 edições dos Mundiais:

1930, Uruguai – Joel (América) e Velloso (Fluminense)

1934, Itália – Roberto Gomes Pedrosa (Botafogo) e Germano (Botafogo)

1938, França – Walter (Flamengo) e Batatais (Fluminense)

1950, Brasil – Barbosa (Vasco) e Castilho (Fluminense)

1954, Suíça – Castilho (Fluminense), Veludo (Fluminense) e Cabeção (Corinthians)

1958, Suécia – Gilmar (Corinthians) e Castilho (Fluminense)

1962, Chile – Gilmar (Santos) e Castilho (Fluminense)

1966, Inglaterra – Gilmar (Santos) e Manga (Botafogo)

1970, México – Félix (Fluminense), Ado (Corinthians) e Leão (Palmeiras)

1974, Alemanha – Leão (Palmeiras), Renato (Flamengo) e Valdir Peres (São Paulo)

1978, Argentina – Leão (Palmeiras), Carlos (Ponte Preta) e Valdir Peres (São Paulo)

1982, Espanha – Valdir Peres (São Paulo), Carlos (Ponte Preta) e Paulo Sérgio (Botafogo)

1986, México – Carlos (Corinthians), Paulo Victor (Fluminense) e Leão (Palmeiras)

1990, Itália – Taffarel (Internacional), Acácio (Vasco) e Zé Carlos (Flamengo)

1994, Estados Unidos – Taffarel (Reggiana-ITA), Zetti (São Paulo) e Gilmar (Flamengo)

1998, França – Taffarel (Atlético-MG), Carlos Germano (Vasco) e Dida (Cruzeiro)

2002, Japão-Coreia do Sul – Marcos (Palmeiras), Dida (Corinthians) e Rogério Ceni (São Paulo)

2006, Alemanha – Dida (Milan-ITA), Rogério Ceni (São Paulo) e Júlio César (Internazionale-ITA)

2010, África do Sul – Júlio César, ________ e _________

O Júlio César é titular absoluto de Dunga e nome mais do certo. Mas os dois suplentes na delegação que estará na África do Sul ainda são motivo de discussão. Doni? Gomes? Dida? Victor? Deixe seu palpite nos comentários.


http://colunas.globoesporte.com/camisa1/

Parabéns MAMÃE

Hoje é aniversário da minha mãe, 38 anos de lutas, de suor e lágrimas, vitórias e etc... Mamãe obrigado por tudo que tens feito por mim (inclusive por me dar esse nome maravilhoso), eu te amo muito. Sempre estarei ao seu lado. Deus te abençoe grandemente, grandes coisas estão por vir ainda mamãe, amém.

Beijos de seu filho querido, Marcos Henrique Victorino Gandra

Filosofia e Ciências

Hoje tenho prova de Filosofia e Ciências na faculdade... então pesquisando algumas coisas para eu estudar achei algo interessante sobre filosofia. Amanhã tem prova de Prática Pedagógica postarei algo a respeito...


FILOSOFIA
- A Incansável Busca Pela Sabedoria -


A palavra Filosofia deriva do grego "PHILOSOPHIA"

SOPHIA significa SABEDORIA

PHILO significa "Amor Filial", ou Amizade

Literalmente, um Filósofo é um AMIGO, ou AMANTE de SOPHIA, alguém que admira e busca a SABEDORIA

Esse termo foi usado pela primeira vez pelo famoso Filósofo Grego PITÁGORAS por volta do século V aC, ao responder a um de seus discípulos que ele não era um "Sábio", mas apenas alguém que amava a Sabedoria.

Filosofia é então a busca pelo conhecimento último e primordial, a Sabedoria Total.

Embora de um modo ou de outro o Ser Humano sempre tenha exercido seus dons filosóficos, a Filosofia Ocidental como um campo de conhecimento coeso e estabelecido, surge na Grécia Antiga com a figura de TALES de MILETO, que foi o primeiro a buscar uma explicação para os fenômenos da natureza usando a Razão e não os Mitos, como era de costume.

Assim como a Religião, ela também já teve sua morte decretada. No entanto a Filosofia Ocidental perdura há mais de 2.500 anos, tendo sido a Mãe de quase todas as Ciências. Psicologia, Antropologia, História, Física, Astronomia e praticamente qualquer outra derivam direta ou indiretamente da Filosofia. Entretando as "filhas" ciências se ocupam de objetos de estudo específicos, é a "Mãe" se ocupa do "Todo", da totalidade do real.

Nada escapa à investigação filosófica. A amplitude de seu objeto de estudo é tão vasta, que foge a compreensão de muitas pessoas, que chegam a pensar ser a Filosofia uma atividade inútil. Além disso seu significado também é muito distorcido no conhecimento popular, que muitas vezes a reduz a qualquer conjunto simplório de idéias específicas, as "filosofias de vida", ou basicamente a um exercício poético.

Entretanto como sendo praticamente o ponto de partida de todo o conhecimento humano organizado, a Filosofia estudou tudo o que pôde, estimulando e produzindo os mais vastos campos do saber, mas diferente da Ciência, a Filosofia não é empírica, ou seja, não faz Experiências. Mesmo por que geralmente seus objetos de estudo não são acessíveis ao Empirismo.

A RAZÃO e a INTUIÇÃO são as principais ferramentas da Filosofia, que tem como fundamento a contemplação, o deslumbramento pela realidade, a vontade de conhecer, e como método primordial a rigorosidade do raciocínio, para atingir a estruturação do pensamento e a organização do saber.

Academicamente, a Filosofia é dividida em:

ANTIGA
- do século VIaC até VIdC -

Foi a era dos pré-socráticos, os filósofos da natureza, os Atomistas, os sofistas, de Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Plotino e etc. Esses filósofos simplesmente construíram toda a estrutura de nosso conhecimento. Tudo o que temos hoje deve-se ao progresso promovido pelos gregos antigos, ainda que a maior parte dele tenha permanecido adormecido por mil anos. O Universo foi a principal preocupação nesta época.

MEDIEVAL
- do século IIdC até XVdC -

A era da Filosofia Cristã, da Teologia Revelada, da tradição escolástica. A preocupação principal dos filósofos era Deus. Alguns deles foram canonizados, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Surge a Navalha de Guilherme de Occam, que mais tarde viria a ser a ferramente básica da Ciência.

MODERNA
- do século XVIIaC até XIXdC -

Surge junto com o Renascimento e o despertar científico, que recupera a sabedoria da Grécia Antiga. O Racionalismo Cartesiano, o Empirismo, o retorno do Ceticismo e muitos outros movimentos deram impulso a Ciência. Descartes imortalizou o "Penso Logo Existo" como um ponto de partida para a construção de um conhecimento seguro. Mais tarde Karl Marx lança as bases do Socialismo, e Adam Smith estrutura o Capitalismo. O enfoque de aí em diante se centrou no Ser Humano e suas possibilidades.

CONTEMPORÂNEA
- do XIXdC até... -

Os novos desafios no mundo atual surgem sob a forma da Emancipação Feminina, o rompimento definitivo dos Governos com as Igrejas Cristãs, o Existencialismo, a ênfase na Linguística, e mais recentemente o Estruturalismo e o Desconstrutivismo. Alguns nomes já se imortalizaram, como Sartre, Simone de Beauvoir ou Michael Foucalt.



E A FILOSOFIA ORIENTAL?

Embora não seja aceita como Filosofia pela maior parte dos acadêmicos, o pensamento produzido no Oriente, especificamente na China e Índia por Budistas e Hinduístas, possui algumas qualidades equivalentes a da Filosofia Ocidental.

A questão é basicamente a definição do que vem a ser a Filosofia e suas características principais, que da maneira como é colocada pelos acadêmicos ocidentais de fato exclui a Filosofia Oriental. Mas nada impede que se considere Filosofia num conceito mais amplo.

Sem dúvida a Filosofia Oriental é mais Intuitiva que a Ocidental, e menos Racional, o que contribui para sua inclinação mística e hermética. Mas não se pode negar os paralelos que esta possui principalmente com a Filosofia Antiga.

Ambas surgiram por volta do século VI aC, tratando de temas muito semelhantes e há de se considerar que Grécia e Índia não são tão distantes uma da outra a ponto de inviabilizar um contato.

Mesmo assim, a grande maioria dos estudiosos considera que não há qualquer relação entre os Pré-Socráticos e os filósofos Orientais. O que na realidade, pouco importa.

O fato é que assim como Ciência, a Arte e a Mística, a Filosofia sempre existiu em forma latente no ser humano. Nós sempre pensamos. Logo existimos.

A CRISE DA FILOSOFIA

Atualmente, a Filosofia passa por uma fase de perda de identidade. O principal motivo disto é a atual soberania da Ciência. Tal como a Religião já fora o expoente máximo em um passado, onde todos procuravam se aproximar do estatuto da autoridade religiosa, na atualidade a área do conhecimento humano mais destacada é a Ciência. Isso faz com que muitos filósofos prefiram se identificar como cientistas.

Basicamente todas as "Ciências Humanas" que conhecemos são Filosofia. História, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Direito, Política e etc. Porém todas parecem querer gozar do prestígio da Ciência, tentando aparentar em sua essência uma característica de "científicamente estabelecido", o que garantiria uma maior aparência de confiabilidade.

FILOSOFIA e CIÊNCIA compartilham uma de suas bases, a RAZÃO, e nesse ponto se misturam, mas não compartilham o EMPIRISMO, que é a outra base da Ciência.

A confusão com relação a definição de Filosofia, e a desinformação geral, que permeia mesmo o meio acadêmico, chega a ponto de permitir o surgimento de propostas quiméricas no sentido de se eliminar a Filosofia.

Entretanto, Ciência alguma pode se ocupar com a Macro Realidade. O Empirismo não pode ser aplicado à Civilização Humana, à Mente, ao Total. Quem estabelece a comunicação entre todos os segmentos da conhecimento continua a ser a Filosofia. Continuamos gerando novos segmentos de investigação através da Filosofia, ao mesmo tempo que a tendência a Interdisciplinariedade exige uma visão cada vez mais holística para abordar os desafio no Terceiro Milênio.

Da mesma forma que a Arte, a Mística ou a Ciência, a Filosofia nunca deixará de existir enquanto houver pessoas buscando respostas.

O FILÓSOFO

Há uma grande diferença entre ser um Filósofo e estudar Filosofia. Qualquer pessoa que tente pela sua própria maneira de ver a realidade, entender racionalmente a vida , o sentido da existência, a sociedade, as relações humanas, o Universo, enfim, todos os eventos que o cercam, é um Filósofo em potencial, ainda que não possua qualquer instrução significativa.

Por outro lado é possível estudar a História da Filosofia, o pensamento dos filósofos, os eventos que marcaram a produção do pensamento humano e etc, sem nunca desenvolver uma postura de questionamento próprio sobre a realidade.

Via de regra porém, uma atitude leva a outra.

O verdadeiro Filósofo é antes de tudo um observador atento da realidade, um pensador dedicado, e que tente pelo seu próprio esforço desvendar o Universo que o cerca.

FILOSOFIA PRÁTICA

Embora a Filosofia em geral não seja produzida para resultados concretos e imediatos, crer que ela não tenha aplicação prática é apenas uma ilusão. A forma de compreender o mundo é que determina o modo como se produz as coisas, se investiga a natureza, se propõe as leis.

Ética, Política, Moral, Esporte, Arte, Ciência, Religião, tudo tem a ver com Filosofia.

O pensamento humano não apenas influenciou e influencia o mundo, na verdade é ele que o determina. Todos os movimentos sociais, econômicos, políticos, religiosos da história tem origem no pensamento humano, o domínio da Filosofia.

Se dedicar a Filosofia não é se abster da realidade, nada tem a ver com a alienação, antes o completo contrário. É procurar compreender a realidade, o primeiro passo para interagir com ela, ou mesmo alterá-la, da melhor forma possível.

Filosofar é examinar a realidade, e isso, de um modo ou de outro, todos fazemos constantemente. Ao se tentar resolver os problemas globais, sociais ou pessoais, é impossível se abster da Racionalidade. Entretanto há uma gama de situações onde a Razão não pode avançar por falta, ou excesso de dados, o que impossibilita decisões objetivas.

Entre em cena então a parte subjetiva humana, mais especificamente a Intuição, como meio de direcionar nosso foco de entendimento e apontar caminhos a serem trilhados pela racionalidade.

Isso é Filosofia em si.

...

De certo modo, a Humanidade sempre será Amante de Sophia.

Marcus Valerio XR

http://www.xr.pro.br/Filosofia.html

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pesquisa Sensus para Presidente

Pesquisa Sensus encomendada pelo Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de São Paulo) a ser divulgada hoje aponta empate técnico na corrida presidencial entre o tucano José Serra (32,7%) e a petista Dilma Rousseff (32,4%). É o resultado mais apertado já obtido.
De acordo com a sondagem, Ciro Gomes (PSB) teria 10,1%, e Marina Silva (PV), 8,1%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo dados apresentados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o registro de número 7594/2010, o levantamento foi feito entre os dias 5 e 9 de abril em 24 Estados, com 2.000 entrevistas.
Reportagem publicada no sábado passado pelaFolha mostrou que, no registro do TSE, consta outro contratante: o Sindecrep (sindicato de trabalhadores em concessionárias de rodovias) de São Paulo –que não a encomendou. A Sensus afirmou se tratar de um erro, corrigido em seguida.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Rio de Janeiro parado em razão das chuvas

A Globo News está ao vivo na internet para cobrir os efeitos do temporal no Rio. Até o momento pelo menos 70 pessoas morreram no Estado. A BR 101 está interditada próximo a Tanguá. Ônibus que deixaram Campos no início desta manhã em direção à capital estão voltando.

A Ponte Rio-Niterói mantém trânsito liberado apenas no sentido Niterói. A polícia faz uma liberação lenta em direção ao Rio.

Os pontos mais críticos no Rio são a Praça da Bandeira, a avenida Maracanã, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a avenida Brasil. A Linha Amarela, assim como outras grandes vias expressas, está interditada.

Ps: O jogo entre Flamengo e Universidad do Chile pode ser adiado em virtude das chuvas que deixaram o gramado do maracanã enlamaçado.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vox Populi: Serra 34% x 31% Dilma

Na verdade um empate técnico já que a margem de erro do Instituto é de 2,2%.
Ciro Gomes, do PSB, vem em terceiro lugar, com 10%. Marina Silva, do PV, está em quarto lugar com 5% das intenções de voto. Votos nulos e brancos somam 7%, enquanto 13% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Sem Ciro
Em um cenário sem Ciro Gomes, Serra aparece com 38%. Dilma vem a seguir, com 33% e é seguida por Marina Silva, com 7% das intenções. Ou seja, Serra ganha 4%, Dilma, 3% e Marina 2%. Brancos e nulos contabilizam 7%, enquanto os que não quiseram ou não souberam responder somam 15%.

Americano faz o dever de casa e escapa do rebaixamento!

2 x 0 sobre o Resende no estádio odofredo Cruz. Assim, o Americano manteve a tradição e mais uma vez se segurou na 1ª divisão. Os 4 grandes do Rio e o Americano nunca caíram para série B desde a fusão do campeonato do interior com a Guanabara.


Uma logomarca mais apropriada para o governo de Cabral




Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Separados por uma vassoura

Cabral a caminho da traição



Partido da República oficializa apoio à candidatura de Dilma Rousseff



Estou hoje, em Brasília, onde acontece o Congresso Nacional do Partido da República (não confundir com convenção), que vai oficializar o apoio à candidatura da agora ex-ministra Dilma Rousseff.

O jornal O GLOBO, fazendo o jogo de Cabral, volta a tentar fomentar a intriga, porque quer que Dilma só suba no palanque de Cabral, mas, aliás, sobre isso, seria bom perguntarem ao governador se ele quer mesmo a ex-ministra em seu palanque? Sim, porque mandou Pezão avisar José Serra, que ele terá o seu apoio. É claro que isso é uma jogada para irritar o Planalto, mas já conhecemos os métodos de Cabral e sabemos que está preparando o terreno, para se achar mais conveniente trair Lula e cair nos braços de Serra. Será que seu amigo Aécio já lhe contou que pode aceitar ser vice?

Bem, mas voltando ao jornal O GLOBO, a matéria fala mais uma vez de “um encontro secreto,(meu com Dilma) num apartamento de Copacabana”, mais parece algo sombrio ou até furtivo, cheirando a negociata, como quando Cabral se reúne como seu “amigo oculto” em restaurantes caríssimos da Europa e dos Estados Unidos. Aliás, como aconteceu na semana passada, em Nova Iorque.

Mas, enfim, quero deixar claro, que sobre a participação da ministra Dilma no evento do Partido da República, do próximo dia 10, nem conversei com ela sobre isso. Hoje, é que estarei com Dilma, no congresso do meu partido, onde tomará posse como novo presidente nacional, o ex-ministro dos Transportes, senador Alfredo Nascimento com quem antecipadamente me congratulo. Mas se Dilma participar não terá nada demais, afinal o Partido da República faz parte da sua coligação. O jornal O GLOBO e Sérgio Cabral é que não gostariam da participação da ex-ministra.


Em tempo: No dia 10, o Partido da República definirá os rumos políticos no Estado do Rio de Janeiro. Quanto ao lançamento da pré-candidatura - como diz O GLOBO - embora seja uma hipótese que vem ganhando apoio e está se fortalecendo, ainda não anunciei uma decisão definitiva. Só no dia 10.


www.blogdogarotinho.com.br